ENTRETENIMENTO
PF conclui inquérito contra Renato Cariani; três são indiciados por tráfico e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investiga o influenciador Renato Cariani, de 47 anos, e outras duas pessoas por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
O influenciador, a sua sócia, Roseli Dorth, e Fabio Spinola foram indiciados pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As informações são da CNN Brasil.
A conclusão do inquérito foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar Cariani, Dorth e Spinola pelos crimes. Os três respondem em liberdade.
Em nota, a defesa do Renato Cariani disse nesta terça-feira, 30, que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada, em 18 de dezembro de 2023, antes mesmo de Renato ter tido a oportunidade de prestar esclarecimentos.”.
“De igual forma, as conclusões da Autoridade Policial expostas no relatório são equivocadas, e vêm sendo contraditadas no curso do procedimento. Apresentamos ao juízo uma série de documentos que comprovam que Renato jamais participou de qualquer atividade ilícita, e temos a certeza de que sua inocência será reconhecida pela justiça”, concluiu.
Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, Renato Cariani é um dos maiores influenciadores do segmento fitness, ele se apresenta nas redes sociais como professor de Química, de Educação Física, atleta profissional, empresário e youtuber.
Relembre o Caso
Em 2023, Renato Cariani foi alvo da operação Oscar Hinsberg de combate ao grupo criminoso suspeito de desviar produtos químicos para produção de drogas, como crack. Além dele, outras duas pessoas estariam envolvidas no esquema: Roseli Dorth e Fábio Spinola Mota.
Cariani é um dos sócios da Anidrol, empresa de produtos químicos que estaria ligada aos desvios de fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila. Além dela, também estaria no radar da PF a Quimietest, que não tem sede própria e seria um dos braços da Anidrol.
As investigações também apontam que eram usadas várias metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, como interpostas pessoas, ou ‘testa-de-ferro’, e empresas fictícias.