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ENTRETENIMENTO

Saúde de Faustão: Brasil tem 43 mil na fila de espera por rim e 2 mil em busca de fígado novo

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O assunto transplante de órgãos voltou ao noticiário depois do apresentador Faustão passar por dois procedimentos do tipo em dois dias seguidos Foto: Reprodução/Instagram

Nesta semana, o apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, passou por dois transplantes de órgãos, em dois dias. Na quarta-feira, 6, ele recebeu um novo fígado e, no dia seguinte, foi submetido a um retransplante renal, que foi planejado há um ano. O rim é o órgão com maior número de procura por transplante, com 43.315 pessoas na fila de espera, segundo dados do Ministério da Saúde.

Faustão já havia recebido um novo rim em abril de 2024, e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), este órgão transplantado pode funcionar por vários anos. Mas, a depender de alguns fatores, o tempo pode ser mais curto. Quando um paciente já passou pelo transplante de um órgão e precisa de um retransplante, ele ganha prioridade na fila de espera.

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Já o transplante de fígado, pelo qual Faustão também passou, tem pouco mais de 2.300 pessoas na fila de espera. A diferença do tamanho da fila é alta, mas, ainda assim, o fígado figura como o segundo órgão com mais gente aguardando um transplante.

Confira os órgãos com maiores filas de espera por transplante no Brasil:

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Rim – 43.315;
Fígado – 2.307;
Coração – 447;
Pâncreas rim – 386;
Pulmão – 220;
Pâncreas – 36;
Multivisceral – 7.

Rim – 43.315;
Fígado – 2.307;
Coração – 447;
Pâncreas rim – 386;
Pulmão – 220;
Pâncreas – 36;
Multivisceral – 7.
Este ano, ao todo foram realizados 5.764 transplantes de órgãos no País. Destes, 3.850 foram de rim; 1.519 foram de fígado; e 249, de coração.

Como se tornar um doador?

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No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só será realizada após a autorização familiar. Assim, mesmo que uma pessoa tenha dito em vida que gostaria de ser doador, a doação só acontece se a família autorizar.

Segundo o Ministério da Saúde, a melhor maneira de garantir efetivamente que a vontade do doador seja respeitada, é fazer com que a família saiba sobre do desejo de doar do parente falecido. Na maioria das vezes os familiares atendem a esse desejo, por isso a informação e o diálogo são absolutamente fundamentais, essenciais e necessários.

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Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar, mas sua família precisa saber sobre o seu desejo de se tornar um doador após a morte, para que possa autorizar a efetivação da doação.

 

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