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ENTRETENIMENTO

‘The New York Times’ elogia atuação de Fernanda Torres em ‘Ainda Estou Aqui’: ‘Inúmeras emoções’

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Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva em 'Ainda Estou Aqui' Foto: Alile Dara Onawale/Divulgação

O jornal norte-americano The New York Times elegeu Ainda Estou Aqui com um dos melhores filmes sobre memória da América Latina e teceu elogios à performance de Fernanda Torres no longa brasileiro. Em texto publicado nesta quinta-feira, 16, a jornalista e crítica cinematográfica Alissa Wilkinson avaliou a obra como “habilmente trabalhada e ricamente filmada” e afirmou que ‘é fácil entender’ o motivo do filme ter se tornado um fenômeno de bilheterias no Brasil.

Com mais de 3 milhões de espectadores nos cinemas, o longa dirigido por Walter Salles chega aos cinemas dos Estados Unidos nesta sexta-feira, 17. A jornalista ainda destacou a atuação de Fernanda que fez história ao ser a primeira atriz brasileira a levar o prêmio de melhor atriz em filme de drama no Globo de Ouro. Em Ainda Estou Aqui, ela interpreta Eunice Paiva, advogada e viúva do ex-deputado Rubens Paiva, que teve a vida da família atravessada pelo sequestro e assassinato do marido durante a ditadura militar.

“Em sua performance — que ganhou um Globo de Ouro e está mirando uma indicação ao Oscar — Torres atordoa. Proteger seus filhos significa se inclinar para a alegria dentro do medo, para a esperança em meio à dor. Torres entrega em sua atuação todas essas camadas de emoções, e seus olhos à procura são magnéticos”, escreveu.

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A jornalista reforçou o potencial do filme de trazer à tona as condições de regimes autoritários e os impactos na vida das pessoas naquele período. “Mas este não é apenas um filme sobre uma mulher forte, embora certamente seja isso. É também sobre o que regimes autoritários fazem para manter as pessoas na linha, a tática totalitária de fazer as pessoas duvidarem do que sabem que viram, insistindo em mentiras descaradas.”

No texto, ela ainda descreveu o filme como um retrato de como a política “perturba e remodela o ambiente”, o que serve de alerta “para desconfiar de quem tenta apagar ou reescrever o passado”.

 

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