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ENTRETENIMENTO

Túmulo de Eunice Paiva, heroína de “Ainda Estou Aqui”, se torna ponto turístico

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A história de Eunice Paiva, a advogada e símbolo da luta contra a ditadura brasileira, ganhou novo fôlego com o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, e agora seu túmulo no Cemitério do Araçá, em São Paulo, se tornou um ponto de visita para aqueles que buscam conhecer mais sobre a história da democracia e da luta por justiça no Brasil.

A capelinha azul onde Eunice descansa, ao lado de outras famílias italianas, atrai cada vez mais visitantes, impulsionados pela comovente interpretação de Fernanda Torres no filme, que a consagrou como a “heroína” da história. O sucesso da produção, que retrata a saga da família Paiva após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva durante a ditadura, despertou a curiosidade sobre a vida de Eunice e seu legado.

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Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro por seu papel, fez questão de visitar o túmulo de Eunice, expressando sua admiração pela advogada em uma postagem no Instagram. Essa atitude, junto com o sucesso do filme, contribuiu para o aumento do interesse pelo local.

O projeto “O Que Te Assombra?”, que realiza visitas guiadas gratuitas a cemitérios e túmulos de personalidades históricas em São Paulo, incluiu o túmulo de Eunice Paiva em seu roteiro, transformando o Cemitério do Araçá em um espaço de memória, cultura e história.

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Thiago de Souza, idealizador do projeto, explica que a história de Eunice Paiva representa a luta pela democracia e a busca por justiça, mas também reflete sobre a importância da memória e do luto. “A grande busca da Eunice era ter o direito de saber o que tinha acontecido com o seu marido, quem eram os responsáveis pela sua morte e onde ele estava sepultado”, revela o pesquisador.

O Cemitério do Araçá, inaugurado em 1897, guarda histórias de outras personalidades importantes da história brasileira, como as atrizes Cacilda Becker e Nair Bello e o empresário Assis Chateaubriand. Além disso, abriga o mausoléu da Polícia Militar e um ossário onde foram organizados os restos mortais de pessoas assassinadas pela ditadura.

As visitas guiadas ao Cemitério do Araçá, que incluem o túmulo de Eunice Paiva, são gratuitas e acontecem regularmente. Para participar, basta entrar em contato com o projeto “O Que Te Assombra?” através do Instagram (@oqueteassombra).

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