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RIO BRANCO
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ENTRETENIMENTO

Voz inconfundível de Silvio Santos o ajudou já em seu primeiro trabalho, como camelô vendendo capa para título de eleitor

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A morte de Silvio Santos, neste sábado, dia 17, tirou de cena não apenas um dos principais comunicadores brasileiros, mas também um dos maiores empreendedores do país. Primogênito de dois imigrantes judeus sefarditas que vieram para o Brasil em 1924, Senor Abravanel, seu nome de batismo, nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Com um de seus quatro irmãos, Leon, começou a vender nas ruas da então capital brasileira capinhas plásticas para guardar título de eleitor, nas eleições de 1946, em seu primeiro passo como empreendedor, ainda aos 14 anos — mas sem nunca deixar de lado os estudos.

A voz bem postada de vendedor ambulante chamou atenção não só dos pedestres, mas lhe rendeu outras oportunidades. Foi esse vozeirão inconfundível que garantiu a Silvio um teste na Rádio Guanabara, mas a remuneração na época não lhe permitiu abandonar a vida de camelô. Após os 18 anos, trabalhando em uma rádio em Niterói, ele iniciou seu primeiro empreendimento oficial, um serviço de alto-falante nas barcas que cruzavam a Baía de Guanabara.

Aos 20 anos, ele decidiu se mudar para São Paulo, onde iria apresentar espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Na Rádio Nacional, onde era locutor, conheceu o ator, humorista e autor Manoel de Nóbrega. O criador da “Praça da Alegria” estava em dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos por prestações em carnês mensais, chamada Baú da Felicidade.

Silvio assumiu o empreendimento, que em1962 viria a se tornar o Grupo Silvio Santos, quando, além de brinquedos, passaria a financiar eletrodomésticos, carros e até casas. O grupo também ganhou um braço financeiro, em 1969, que daria origem ao Banco PanAmericano.

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