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Acusado de estupro, Jorge Valdivia volta a ter prisão preventiva revogada no Chile

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Ex-jogador responde por quatro acusações de crimes sexuais – Foto: Reprodução/Instagram - Legenda: Jorge Valvidia volta a ter prisão preventiva revogada no Chile / Jogada10

Jorge Valdivia teve sua prisão preventiva revogada – novamente – pela Suprema Corte do Chile, em decisão na última segunda-feira (6). A partir de agora, o ex-jogador do Palmeiras, detido desde o dia 30 de novembro, aguarda o desenrolar das investigações de estupro em prisão domiciliar noturna.

A decisão acatou um recurso apresentado pela defesa do ex-jogador em que se alegava “graves erros de fundamento” na prisão preventiva. “Fica sem efeito a resolução (…) pela qual foi imposta a medida cautelar pessoal de prisão preventiva”, baseou-se a sentença da Suprema Corte.

Valdivia retornou à prisão no dia 30 de novembro após a formalização da segunda acusação de estupro contra ele. Após outra denúncia, de uma segunda mulher, o Ministério Público do Chile passou a tratar a liberdade do ex-jogador como “perigosa para a segurança da sociedade”.

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Acusações contra Jorge Valdivia

Um dos maiores nomes do futebol chileno, com passagem histórica pelo Palmeiras, Valdivia recebeu acusações por quatro crimes de abuso sexual – incluindo dois estupros. O Ministério Público do país ainda indica graves lesões corporais de até cinco centímetros na segunda denúncia contra o chileno.

O ex-jogador acabou detido preventivamente pela primeira vez no dia 22 de outubro, após uma denúncia de um suposto crime sexual. A segunda acusação ocorreu um dia depois da prisão, na data de 23 de outubro.

Aos 41 anos, o ex-atleta recebeu o benefício da prisão domiciliar noturna pela primeira vez no dia 4 de novembro, após 14 dias na cadeia. Contudo, após a formalização da segunda acusação de estupro, o MP entrou com um recurso no Tribunal de Apelações de Santiago, e o ex-jogador retornou à prisão duas semanas depois.

De acordo com informações locais, a segunda denúncia se refere a uma agressão cometida dois dias antes do primeiro crime – contra uma tatuadora. O promotor da causa, Rodrigo Celis, indicou semelhanças nos delitos, mas alertou para gravidade das lesões corporais nesta nova queixa. Vale pontuar que o acusado está proibido de se aproximar das vítimas e de deixar o país em meio às investigações.

“A liberdade do acusado revela-se perigosa para a segurança da sociedade”, declarou Pamela Valdéz, porta-voz do MP, em decisão à época.

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