Após derrota em El Clásico, Real Madrid faz publicação sobre Carlo Ancelotti

Apesar da derrota com sabor amargo diante do Barcelona, no El Clásico deste domingo, 11, o Real Madrid celebrou a trajetória do treinador Carlo Ancelotti, que alcançou a marca de 350 jogos à frente do elenco merengue.

Segundo o Real Madrid, o italiano se tornou o segundo treinador com mais jogos pelo clube, atrás apenas do lendário Miguel Muñoz, com 605 jogos. A marca de Carletto chegou em sua sexta temporada no comando merengue.

Com relação aos títulos, Ancelotti é, de maneira disparada, o técnico mais campeão da história do Real Madrid, com 15 títulos conquistados, sendo três Champions, três Mundiais de Clube, três Supercopas da Europa, duas LaLigas, duas Copas do Rei, e duas Supercopas espanholas.

Nas as partidas em que atuou à frente da equipe principal, Ancelotti teve 247 vitórias, 50 empates e 53 derrotas. O clube que o treinador mais enfrentou foi o Atlético de Madri, em 26 jogos.

Os feitos foram publicados pelo Real Madrid nas redes sociais, lançando dúvidas sobre o futuro do treinador no clube, especialmente após a derrota diante do Barcelona por 4 a 3 neste domingo, 11, na Catalunha. Com os três pontos e a vantagem sobre o Real, o Barça pode celebrar o título espanhol já na próxima rodada.

Após a partida, Ancelotti desconversou ao ser questionado sobre seu futuro no clube: “É o último clássico da temporada. Precisamos terminar bem a temporada e ganhar os três jogos que ainda temos”, resumiu Ancelotti, sem indicar se deixará o clube. Perguntado se ele considera que a temporada um fracasso, foi curto na resposta: “Cada um pode achar o que quiser”.

Caminho aberto para o Brasil

Carlo Ancelotti é desejo antigo da CBF, que queria contar com o técnico desde a saída de Tite após a Copa do Mundo de 2022. Em julho de 2023, a entidade anunciou Fernando Diniz como técnico interino até que Ancelotti chegasse ao fim do contrato com o Real Madrid, que seria no meio de 2024.

Embora a expectativa, o treinador renovou o contrato até 2026. Muitos acreditam que a instabilidade política da CBF atrapalhou as negociações. Recentemente, com a queda de Dorival Jr. do comando da Seleção, o técnico italiano voltou a ser o principal nome.