ESPORTES
Chefe da Ferrari nega que equipe tenha feito oferta a Hamilton
A “silly season” – época em que surgem rumores e novos contratos na F1, normalmente nas férias de verão em agosto – ainda não começou oficialmente. Mas já circula no paddock do GP de Mônaco a notícia do jornal britânico “Daily Mail” sobre uma oferta de 40 milhões de libras, ou R$ 249 milhões, feita pela Ferrari a Lewis Hamilton. Entretanto, a escuderia negou que haja uma negociação em curso.
– Vocês sabem que nessa parte da temporada, teremos uma história diferente a cada semana. E não estamos fazendo nenhuma oferta para Lewis Hamilton. Não fizemos isso – garantiu Frederic Vasseur, chefe da Ferrari na F1.
Os rumores encontraram base nos momentos vividos pela Ferrari e Mercedes: ambas perderam espaço na F1 nos anos mais recentes. A italiana, vice-campeã de 2022, é apenas quarta colocada no Mundial e luta para ajustar seu carro apesar da dupla formada por Carlos Sainz e Charles Leclerc funcionar bem.
Já a alemã, octacampeã de construtores de 2014 a 2021, sofre para tentar entender o que há de errado com o seu W14 e se vê cada vez mais longe da liderança, ocupada pela RBR. Consequentemente, as chances do octacampeonato de Hamilton pelo time seguem baixas à curto prazo.
O britânico de 38 anos está na reta final de seu contrato vigente com a Mercedes, que expira em dezembro deste ano. A intenção seria renová-lo, mas nada concreto ainda foi feito. Por sua vez, os vínculos de Sainz e Leclerc com a escuderia italiana se encerram em dezembro de 2024.
– Duas semanas atrás disseram que Sainz iria para a Audi; uma semana depois, Leclerc na Mercedes. Agora estou sozinho! Não tivemos nenhuma discussão. Acredito que toda equipe do grid gostaria de contar com Hamilton em algum momento, seria besteira negar isso. Mas se eu converso com Hamilton, converso sobre os últimos 20 anos, conversei com ele quase todo fim de semana. Não quero parar de bater papo com ele porque estão me perseguindo – reforçou Vasseur.
Hamilton chegou a revelar em 2021 que fãs italianos lhe pedem que vá pra Ferrari, o que considerava “um sonho para todos”. No ano seguinte, ele declarou nunca ter descoberto por que não teve uma oportunidade com a escuderia, mas descartou correr pela equipe de Maranello. O heptacampeão, com 16 anos na F1, só correu em dois times: McLaren e Mercedes, que representa há dez anos.