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Chelsea avança para a semifinal do Mundial, eliminando o Palmeiras

Em uma partida eletrizante disputada no lotado Lincoln Financial Field, na Filadélfia, o Chelsea superou o Palmeiras por 2 a 1, garantindo sua vaga na semifinal do Mundial de Clubes. A vitória, conquistada diante de 65.782 espectadores, concretizou um domínio inglês no primeiro tempo, contrastando com a reação vibrante do Verdão na segunda etapa.
O primeiro tempo foi marcado pela superioridade tática do Chelsea. A eficiente articulação entre Cole Palmer e Enzo Fernández, combinada com a pressão de Pedro Neto sobre a lateral esquerda palmeirense, desestruturou a defesa alviverde. Aos 16 minutos, Palmer aproveitou assistência de Delap para abrir o placar com um chute preciso no canto direito do gol. Apesar da pressão constante dos Blues, com Weverton realizando importantes defesas, o placar permaneceu inalterado até o intervalo.
A segunda etapa testemunhou a ascensão do Palmeiras. Estêvão, em noite inspirada, marcou um golaço aos 7 minutos, aproveitando cruzamento de Ríos e finalizando com um potente chute de pé direito, sem ângulo, que explodiu no travessão antes de entrar. O gol incendiou a partida, elevando o nível da disputa e a atmosfera no estádio.
O jogo tornou-se aberto e equilibrado, com chances para ambos os lados. Entretanto, um lance de pura sorte definiu o confronto. Aos 37 minutos, um chute de Malo Gusto, desviado em Richard Ríos, enganou Weverton, decretando a vitória do Chelsea por 2 a 1. Apesar das tentativas finais do Palmeiras, o placar permaneceu inalterado, selando a eliminação do time brasileiro e a classificação dos Blues para enfrentar o Fluminense na semifinal.
A partida ficou marcada não apenas pela emoção do jogo, mas também pela despedida de Estêvão do Palmeiras, que se juntará ao Chelsea após o torneio, e pelo gesto de homenagem de Pedro Neto a Diogo Jota e André Silva, vítimas fatais de um acidente na quinta-feira. A vitória do Chelsea, portanto, foi conquistada em meio a um contexto de grande carga emocional. A equipe inglesa demonstrou resiliência e capacidade de superação, garantindo um lugar entre os quatro melhores do Mundial.
