ESPORTES
COB abre investigação interna para apurar denúncia de assédio de nadadora expulsa da Olimpíada

Depois que a nadadora brasileira Ana Carolina Vieira afirmou que fez uma denúncia de assédio na seleção, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) abriu uma investigação para apurar o ocorrido. As informações são do jornal O Globo.
Ana Carolina, expulsa da Olimpíada de Paris 2024 pelo COB por alegações de indisciplina, se manifestou sobre a situação em seu perfil no Instagram na noite de domingo, 28.
Nos stories, a atleta declarou que provaria que “não houve má conduta” nos Jogos Olímpicos. Além disso, a esportista revelou que já havia feito uma denúncia de assédio sexual na seleção brasileira ao órgão esportivo nacional.
Após o vídeo postado pela atleta, os dirigentes do COB contataram a sede da entidade no Brasil para checar com o compliance em que andamento está essa denúncia e como está o processo.
A intenção dos responsáveis pelo Comitê é verificar a veracidade dessa denúncia e acompanhar o andamento da apuração do caso — se já foi concluída ou se ainda está em investigação. Por se tratar de um processo confidencial, o COB ainda não possui informações completas sobre o assunto, exceto pelo vídeo postado pela nadadora.
Entenda o caso
A nadadora Ana Carolina Vieira foi expulsa pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) após cometer um ato de indisciplina durante os Jogos Olímpicos de Paris. O caso ocorreu na sexta-feira, 26, dia da Cerimônia de Abertura do evento.
Ana Carolina deixou a Vila Olímpica sem permissão junto com seu namorado Gabriel Santos, que também faz parte da equipe de natação do Brasil. Além disso, a atleta reagiu de forma agressiva às mudanças feitas no revezamento da prova 4×100 metros livre, realizadas na manhã de sábado (no Brasil). Essas ações determinaram sua exclusão da equipe.
Essa era a segunda Olimpíada da atleta de 22 anos, natural de São Paulo e integrante do Esporte Clube Pinheiros, uma das equipes mais tradicionais nos esportes olímpicos do país. Em Tóquio, em 2021, ela também competiu no revezamento 4×100 metros livre feminino. Naquela ocasião, o Brasil ficou em 12º lugar e não conseguiu se classificar para as finais da categoria.
