ESPORTES
Copa Feminina: Brasil vai às oitavas? 3 pontos para acreditar

O tabu continua. Depois da estreia empolgante na Copa do Mundo Feminina, o Brasil esbarrou em algumas falhas importantes e perdeu para a França por 2 a 1 – já são doze jogos sem conseguir vencer a seleção francesa.
E o que acontece agora?
No Papo Pós-Jogo, Ana Cichon e Lívia Camillo, do Papo de Mina, receberam Maria Tereza, da Premier League Brasil, para debater a partida e analisar os pontos que nos fazem confiar na classificação para a próxima fase.
Depende só de si
Se a combinação de uma vitória contra o Panamá por 4 a 0 e o empate por 0 a 0 entre França e Jamaica na primeira rodada nos fizeram sonhar com uma classificação tranquila, até em primeiro lugar do grupo F – o que tiraria o Brasil do provável duelo contra a Alemanha já nas oitavas -, a dolorida derrota desta sábado (29), somada a vitória da Jamaica contra o Panamá por 1 a 0, embolou todo o cenário.
Mas a seleção brasileira, embora na terceira colocação, ainda depende só de si para seguir no Mundial. Uma vitória simples é suficiente para manter as convocadas de Pia em busca da primeira estrela.
Adversária mais fraca
Apesar de ter complicado a França na primeira rodada, a seleção da Jamaica está longe de ser uma grande equipe no cenário internacional do futebol feminino. O Brasil não pode esquecer que é o oitavo colocado no ranking da FIFA, e que possui um elenco forte, capaz de superar as dificuldades e seguir em frente. A partida contra o Panamá mostrou isso.
Contra as jamaicanas, a confiança terá um peso muito grande para a equipe brasileira, e precisará ser superior ao nervosismo e à pressão pela vitória. É jogo decisivo, que decide a permanência ou não na Copa, e o Brasil deve, é claro, respeitar o adversário, mas sem deixar de se impor.
Lições aprendidas
Mesmo sofrida, e com erros quase inaceitáveis (de escalação, alterações e marcação), a partida contra a França deixa algumas lições importantes para o Brasil. Quero destacar a boa atuação da goleira brasileira Lelê, já que a posição costumava ser um ponto delicado da seleção. Sem culpa nos gols sofridos, Letícia mostrou que caso a bola passe pela zaga, a camisa 12 está a postos para evitar derrotas, além de ser uma jogadora muito vibrante, que contagia o time.
E coletivamente, o Brasil entendeu que é preciso estar ligado desde o chute inicial, e que a marcação não pode falhar. A pressão na marcação francesa assustou no primeiro tempo, mas a seleção conseguiu se recuperar e melhorou na segunda etapa, ainda que as necessárias alterações tenham demorado para acontecer.
Contra a Jamaica, na próxima quarta-feira (2), às 7h, esperamos que o Brasil seja outro. É preciso digerir os erros de hoje, corrigir a rota e pensar somente em vencer a partida, pois uma hipotética eliminação na fase de grupos pode custar muito caro para o futebol feminino de maneira geral.


Jovem fica em estado grave após colidir com carro na Via Chico Mendes

Eclipse total da Lua neste domingo trará raro fenômeno da ‘Lua de Sangue’

Idosa francesa abandonada em Guarulhos retornou à França, afirma Consulado

Menino de 12 anos fica internado após se queimar fazendo trend das redes sociais
