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Dani Alves tem estátua vandalizada e irmão rebate: ‘e se provar inocência?’
A estátua que homenageia Daniel Alves na cidade natal do jogador, Juazeiro, na Bahia, foi vandalizada. Foram colocados um saco preto na cabeça do jogador, fitas adesivas e uma corda. O irmão do jogador, acusado de estupro, Ney Silva, rebateu a atitude dos vândalos nas redes sociais. “Passando somente para lembrar que o meu irmão está aguardando o julgamento e a pergunta é: e se ele provar inocência? Se ele for absolvido? Como faremos?”, escreveu.
A estátua foi inaugurada no bairro de Vaporzinho, no centro da cidade baiana, em 2020. Não há informações se o vandalismo tem alguma relação com a acusação de estupro enfrentada pelo jogador, mas a própria população de Juazeiro retirou os sacos e as fitas da peça.
O jogador está preso desde 20 de janeiro, acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos em Barcelona, na Espanha. A defesa do lateral-direito entrou com pedidos para que o atleta respondesse às acusações em liberdade, mas a Justiça espanhol recusou.
A juíza responsável pelo caso alega que existem provas suficientes para manter o brasileiro preso preventivamente e que, caso seja solto do presídio Brians 2, ele pode fugir para o Brasil e abandonar o processo.
A investigação do suposto crime foi concluída no fim de julho, e a magistrada processou o jogador por agressão sexual. Caso o estupro seja confirmado, o brasileiro terá de pagar uma fiança de mais de R$ 780 mil à vítima e pode ficar preso por seis anos. O julgamento de Daniel Alves está previsto para acontecer ainda neste ano, mas não há data marcada.