ESPORTES
Euforia por estreia e nervosismo por gols perdidos: como torcida do Palmeiras viveu estreia no Mundial

O Palmeiras começou na noite deste domingo, 15, a caminhada rumo ao sonho do título na Copa do Mundo de Clubes. Dos torcedores que não foram aos Estados Unidos, alguns marcaram presença nos bares nos arredores do Allianz Parque, na Zona Oeste de São Paulo, para assistir ao empate sem gols com o Porto, pela primeira rodada do Grupo A.
Enquanto alguns alheios ao Mundial foram ao estádio alviverde para o evento de esportes radicais ‘Nitro Circus’, os palmeirenses encheram a rua Caraíbas até a esquina com a Venâncio Aires. O espaço contou com dois telões e inúmeras televisões dos estabelecimentos.
De início, o clima era de euforia e ansiedade com a sonhada primeira partida na competição, logo de cara contra um europeu. Alguns torcedores questionados pelo Terra demonstraram confiança de que o Verdão pode, ao menos, chegar às quartas de final da competição.
Poucos minutos antes do início da partida, a festa tomou conta do local, sinalizadores foram acesos e tornaram o Nitro Circus um mero detalhe na região.
Com o apito inicial do árbitro Héctor Said Martínez e a pressão da equipe de Abel Ferreira, a festa aumentou e os palmeirenses soltaram a garganta com músicas de apoio. Porém, os gols perdidos e o excesso de faltas marcadas pelo juíz hondurenho Saíd Martínez começaram a deixar os torcedores apreensivos.
Na primeira etapa, o chute de Estêvão, atrapalhando Richard Rios que tinha melhores condições de abrir o placar, fez os palmeirenses levarem as mãos à cabeça com o ar de incredulidade.
A volta do intervalo seguiu roteiro parecido. A euforia da pressão palmeirense alternava com a apreensão dos gols perdidos. Os gritos de empolgação, porém, subiram quando Paulinho apareceu na transmissão.
O camisa 10 entrou no lugar de Felipe Anderson. Raphael Veiga e Allan também foram chamados para as de Estêvão e Maurício.
Mesmo com o desespero das chances desperdiçadas, os palmeirenses reconheceram a entrega da equipe de Abel Ferreira e aplaudiram com o souto final. “A gente mostrou pros caras a força do futebol brasileiro e do futebol do Abel. Faltou detalhe, faltou o gol. Espero que não faça falta [as chances perdidas]. O Porto é o time mais difícil que a gente tem no grupo”, analisou o torcedor Kleber Brunelli.
Agora, o Palmeiras terá o Al Ahly, do Egito, e o Inter Miami, dos Estados Unidos, pela frente. Após a primeira rodada, as quatro equipes do grupo têm um ponto cada.
“Uma vitória e mais um empate e a gente consegue essa classificação. Mundial a gente sabe que é complicado, o Palmeiras já participou várias vezes. A gente conseguindo passar, o que vier é bom”, continuou Fabio Matheus, antes de o amigo completar profetizando: “Seremos”.
