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ESPORTES

Fraude no FGTS de R$ 7 milhões que atingiu Paolo Guerrero, Gabriel Jesus e outros ex-jogadores é alvo da PF

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Gabriel Jesus retornou aos treinos no Arsenal após período fora por lesão. Foto: Reprodução/Gabriel Jesus via Instagram / Estadão

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta quinta-feira, 13, a terceira fase da Operação Fake Agents contra um esquema de saques fraudulentos de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que teria desviado cerca de R$ 7 milhões de jogadores de futebol e ex-jogadores, tanto nacionais quanto estrangeiros, além de treinadores brasileiros.

Os agentes saíram para cumprir quatro mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro. Desses, três são em residências de funcionários da Caixa e um em uma agência da estatal localizada no Centro.

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Segundo as investigações, foram identificadas novas vítimas do mesmo grupo criminoso. Entre elas, estão os jogadores Paolo Guerrero, Gabriel Jesus, Ramires, João Rojas e Christian Cueva, conforme o jornal O Globo.

A PF afirma que a advogada que chefia o grupo criminoso, que não teve o nome divulgado, se fez valer de contatos em agências da Caixa localizadas no Rio de Janeiro para facilitar o levantamento do FGTS. Ela teve a carteira da OAB suspensa.

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A investigação começou após um banco privado denunciar à PF uma possível fraude cometida em uma de suas agências. De acordo com as apurações, uma conta bancária foi aberta com o uso de documentos falsos em nome de um jogador de futebol, com o posterior recebimento ilegal de valores advindos da Caixa, relativos à solicitação fraudulenta de recursos do FGTS daquele jogador. Somente desse atleta, os investigadores estimam um prejuízo em torno de R$ 2,2 milhões.

Os investigados podem responder pelos seguintes crimes:

falsificação de documento público;
estelionato;
associação criminosa; e
outros delitos que possam surgir no decorrer das investigações.

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A ação foi coordenada pela Polícia Federal com apoio da Área de Inteligência e Segurança da Caixa.

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