ESPORTES
Gaviões da Fiel diz que não irá se opor a possível impeachment de Augusto Melo

A torcida organizada Gaviões da Fiel publicou uma nota nesta segunda-feira, 5, na qual explica que não irá se opor a qualquer reunião ou negociação pelo impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo.
“A gestão está em desmanche, com alto rodízio em cargos importantes e retorno de figuras antes opositoras, o que levanta dúvidas sobre os reais interesses por trás dessas movimentações”, critica a torcida.
A organizada disse ainda que Melo tem repetido erros de gestões anteriores, como problemas recorrentes na base e nomeações com viés político e que isso mostra uma falta de aprendizado e compromisso com o clube.
Na nota a Gaviões diz ainda que é inaceitável a falta de transparência e de respostas a questionamentos feitos em reuniões do Conselho e em outras instâncias.
“Diante disso, exigimos que Augusto Melo venha a público, pelos canais oficiais do clube, para apresentar respostas claras aos pontos pendentes, um plano de ação com prazos definidos e a divulgação do orçamento de 2025 e apresentação de relatórios trimestrais”, exigiu a torcida.
Entre outros pedidos, a Fiel anseia pela criação de um comitê executivo da presidência, com corinthianos externos, sem vínculos políticos ou empregatícios com o clube, e com especialização nas áreas estratégicas da gestão esportiva e administrativa.
“Hoje, o poder no Pq. São Jorge está contaminado por disputas internas”, diz a nota.
Segundo o Estadão, Augusto Melo é alvo de outros dois pedidos de impeachment. O primeiro foi protocolado em setembro do ano passado, referente ao caso Vai de Bet. O processo avançou, mas está parada no Conselho Deliberativo, cuja reunião não tem data para ser retomada.
O segundo pedido foi realizado pelo próprio Conselho de Orientação por falta de clareza na apresentação de informações sobre as finanças do clube.
Vale lembrar que na última semana, o Corinthians apresentou números referentes ao primeiro ano de Augusto Melo à frente do alvinegro e eles confirmam um déficit de R$ 181,7 milhões e o aumento da dívida para R$ 2,4 bilhões.
