O número de cinturões permaneceu o mesmo de 2020, três, mas sua distribuição mudou. Agora, dois brasileiros são campeões entre os homens (Charles Do Bronx no peso-leve e Glover Teixeira no peso-meio-pesado; Deiveson Figueiredo perdeu o título peso-mosca) e só um cinturão permanece sob a guarda de Amanda Nunes, o do peso-pena; ela perdeu o título peso-galo em dezembro.
Isto pode levar a crer que o MMA masculino brasileiro voltou a ter seu lugar de predominância no cenário internacional e superou o feminino. Contudo, os números mostram que, apesar do sucesso de alguns lutadores e do volume maior de atletas do gênero (algo natural, já que o UFC promove o dobro de categorias de peso masculinas do que femininas), ainda são as mulheres puxando o rendimento do Brasil para cima.
Vamos aos números:
Em 2021, o UFC promoveu 136 lutas entre um lutador brasileiro e um estrangeiro. Foram 71 vitórias para o Esquadrão Brasileiro, 63 derrotas, um empate e um “No Contest” (luta sem resultado), um aproveitamento de 52,2%. Porém, quando divididos os números entre homens e mulheres, os homens ficaram abaixo de 50%, com 44 vitórias, 51 derrotas e um “No Contest”, enquanto as mulheres venceram 27, perderam 12 e empataram uma, um aproveitamento de 67,5%.