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Infarto de Hoyama é maior causa de morte no Brasil; veja fatores de risco

O ex-mesatenista Hugo Hoyama está em recuperação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer um infarto agudo do miocárdio. De acordo com o Ministério da Saúde, o quadro representa a maior causa de mortes no Brasil.
Estima-se que ocorram de 300 mil a 400 mil casos de infarto anualmente no País, dos quais um a cada 5 a 7 resultam em morte. Diante do quadro, a procura por atendimento de urgência nos primeiros minutos é fundamental para diminuir o risco de morte.
No caso de Oyama, o ex-mesatenista foi submetido a uma cirurgia de revascularização e está “evoluindo bem”, de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital do Coração (Hcor). Ainda não há previsão de alta.
Na maioria dos casos, o infarto é caracterizado pela morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
Em episódios mais raros, pode ocorrer por contração da artéria, o que interrompe o fluxo sanguíneo.
Quais os fatores de risco para infarto?
Ainda segundo o Ministério da Saúde, tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso são fatores de risco para o quadro.
Quais os sintomas de infarto?
Uma dor intensa na região do peitoral, que pode irradiar para as costas, braço esquerdo e, raramente, direito, se destacam. O desconforto costuma ser acompanhado de sensação de aperto sobre o tórax, suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.
No caso de idosos, embora menos frequente, a dor também pode ser no abdome, como a de uma gastrite ou esofagite de refluxo.
Em contrapartida aos fatores de risco, a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e não ter qualquer tipo de tabagismo são meios de prevenção.
