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ESPORTES

Lei da compensação no apito reanima Corinthians e salva estreia de António Oliveira

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No meio da semana, o Corinthians reclamou, com razão, de um pênalti não marcado em Maycon na derrota para o Santos, na Vila Belmiro, principalmente pelo fato de o VAR não ter recomendado a revisão do lance ao árbitro de campo. Neste domingo, entretanto, o time alvinegro acabou beneficiado pela marcação de uma penalidade inexistente, que abriu caminho para a vitória sobre a Portuguesa.

Aos 40 minutos do primeiro tempo, Fagner caiu dentro da área após um corte no zagueiro Patrick. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira não hesitou em marcar o pênalti, ainda que o lateral corintiano tenha se jogado claramente no lance. Assim como no clássico na Vila, o VAR dispensou a revisão no monitor, que poderia mostrar ao árbitro que o leve contato do defensor da Portuguesa foi insuficiente para derrubar Fagner.

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No lance anterior, Luiz Flávio havia dado cartão amarelo para Yuri Alberto por simulação. Nada de penalidade, mas a advertência ao atacante não se justificava por ter sido uma jogada com contato de corpo a corpo. É aí que entra a famosa lei da compensação do apito ao tentar reparar o erro marcando o pênalti no lance seguinte.

Até o Corinthians abrir o placar em cobrança bem executada por Maycon, o jogo era equilibrado, e a Portuguesa construiu pelo menos duas boas chances para marcar. Felipe Marques perdeu mais duas oportunidades claras: uma no fim do primeiro tempo, em grande intervenção de Cássio, e outra no começo do segundo, chutando pra fora cara a cara com o goleiro corintiano.

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Já Yuri Alberto, bastante cobrado pelo início de ano ruim, não desperdiçou chance parecida para decretar a segunda vitória do Corinthians no Paulistão. Vitória que marcou a estreia com o pé direito do técnico António Oliveira. O novo comandante já percebeu que terá muito trabalho para tornar o time mais consistente. Mesmo jogando fora de casa e com um dos piores ataques do torneio, a Portuguesa terminou a partida com 13 finalizações. Se tivesse melhor pontaria, poderia ter arrancado um empate na Arena.

De qualquer forma, os donos da casa voltaram a vencer depois de cinco derrotas consecutivas e se afastaram da incômoda zona do rebaixamento, algo fundamental para dar tranquilidade ao início de António Oliveira, porém com o protagonismo do mesmo sobrenome na arbitragem.

Luiz Flávio, até então o árbitro da única vitória alvinegra na temporada, contra o Guarani, contribuiu decisivamente para reanimar um Corinthians que, assim como a penalidade marcada sobre Fagner, ainda está longe de convencer.

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