Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

ESPORTES

Macron vira alvo de críticas por comportamento constrangedor na final da Copa do Mundo

Publicado em

O presidente francês, Emmanuel Macron, tenta consolar Mbappé após derrota da França para a Argentina na Copa do Mundo de 2022 — Foto: Natacha Pisarenko/ AP

Não bastou a frustração da derrota da seleção francesa para a Argentina na final da Copa do Mundo. O presidente Emmanuel Macron concentrou todas as críticas e acabou ridicularizado por seu comportamento no Estádio de Lusail.

Ele desceu da tribuna para o gramado, fez discurso no vestiário e tentou consolar os jogadores, sendo praticamente ignorado pelo craque do time, Kylian Mbappé.

Continua depois da publicidade
Macron foi rapidamente tachado de carreirista, paternalista e oportunista. “Ele tentou lucrar politicamente com a vitória em 2018. E agora ele também está tentando confiscar a derrota”, observou o comentarista Matthieu Croissandeau, da emissora BFMTV.

No início da Copa, quando o Catar estava no centro das críticas mundiais e ameaçado de boicote, o presidente francês vaticinou: não se deve misturar esporte e política. No fatídico domingo para a seleção francesa, ele pareceu demonstrar o contrário, ao se utilizar de uma retórica típica de campanha eleitoral no discurso aos jogadores.

“O que esta partida também nos diz é que nunca há um cenário escrito com antecedência, que sempre é possível”, disse Macron, entre palavras motivadoras e o final épico de “Viva a França, viva a república”.

Continua depois da publicidade

Foi difícil perder o presidente francês de vista: ele estava na tribuna, no campo, na entrega de medalhas, no vestiário. Sua onipresença refletia também o isolamento e foi ridicularizada em memes e em comentários. “Pensei que ele fosse o treinador”, observou o ex-jogador Emmanuel Petit também na BFMTV.

“Emmanuel Macron provou por A+B que o esporte é, foi, e será sempre político, sobretudo quando atrai milhões de espectadores. Ao ver Mbappé desta forma, Macron atravessou esta fronteira entre esportistas e políticos para entrar na zona cinzenta da recuperação”, avaliou o jornal “Libération”.
Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement