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ESPORTES

Marinho lembra passado pelo Santos e revela choro após gol em jogo que selou rebaixamento

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O rebaixamento do Santos não afetou apenas os torcedores. Nesta quinta-feira, 14, Marinho, hoje no Fortaleza, mas com passagem pelo Peixe, afirmou ter chorado no vestiário da Vila Belmiro após ter marcado um dos gols na vitória de sua equipe no último dia 6 de dezembro.

O revés, somado aos resultados da 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, fez com que o Peixe caísse para a Série B pela primeira vez em seus 111 anos de história.

“A minha sensação no lado humano… cara, eu senti muito. Mas eu sou profissional. Tenho que colocar o trabalho em primeiro lugar. Talvez a minha vontade ali fosse que a gente tivesse feito um grande jogo, tivéssemos ganhado, mas o Santos tivesse permanecido (na Série A). Mas quis o destino”, disse o atacante em entrevista ao Podcast Denílson Show.

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O jogador continuou: “Eu lembro que, após o jogo, nós entramos no vestiário, nosso companheiro comemorando muito, e o lado humano me tocou mais forte e eu comecei a chorar ali mesmo. E os meninos perguntando ‘Por que? O que aconteceu?’. Eu falei que estava feliz porque ganhamos, mas eu tive os melhores momentos da minha vida no futebol vivendo nesse clube, nesse espaço que eu conheço bem. Ser eleito o Rei da América aqui. E eu estou aqui hoje, e fiz gol contra o clube que eu tenho tatuado na perna”.

Marinho chegou ao Santos em 2019 e deixou a equipe em janeiro de 2022, quando foi negociado pelo clube com o Flamengo. Durante seus dois anos e meio no Alvinegro Praiano, o atacante esteve em campo em 113 jogos e marcou 41 gols.

“Isso marcou minha vida sabe? O Santos mudou muito a minha vida, mas a forma com que eu sai daqui foi estranha. O presidente falou que não tinha dinheiro para renovar comigo e eu falei que eu queria ficar. Eu queria um plano de carreira. Quando ele falou que não tinha esse plano para mim, eu falei: ‘Então a primeira proposta que aparecer, você tem que me negociar'”, afirmou o jogador.

Marinho ainda finalizou: “Torcedor pode ficar chateado comigo, mas eu nunca deixei de demonstrar em campo. Sempre me dediquei e os números não mentem. No meu pior momento no Santos, fui artilheiro e líder em assistências”.

 

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