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Ônibus apedrejado e atos racistas marcam chegada de Atlético-MG ao estádio do River Plate
Torcedores e jogadores do Atlético-MG enfrentaram clima de hostilidade no caminho ao Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Em busca do bicampeonato da Copa Libertadores, o Galo enfrenta o River Plate pelo jogo de volta da semifinal na noite desta terça-feira, 29, após bater os argentinos por 3 a 0 na ida, em Belo Horizonte.
Nas redes sociais, o torcedor Gledson Chaves, que também é produtor de vídeos de Hulk, mostrou o momento em que argentinos arremessaram objetos contra um ônibus com atleticanos. Junto às agressões, o rapaz publicou gestos racistas feitos pelos locais.
Um vidro foi quebrado com o ato de vandalismo. Após o susto, os torcedores do Atlético-MG conseguiram chegar ao estádio para acompanhar a partida. Ninguém ficou ferido.
Além do episódio envolvendo os torcedores, os atletas do Galo atrasaram a saída para o estádio por questões de segurança. Em entrevista à ESPN, Sérgio Coelho, presidente do clube, afirmou que os agentes não estavam garantindo a segurança da delegação e chegou a colocar em dúvida a realização da partida.
“O senhor policial disse que não tem segurança para ir ao estádio. Quero que ele assuma publicamente que não tem segurança, aí não vamos pro jogo. Simples assim. A segurança é do time da casa. Se não tem segurança, não tem jogo. Se no translado não tem segurança, imagina lá dentro”, disse o dirigente, ainda na porta do hotel.
Alguns minutos depois, por volta das 19h30, o ônibus atleticano seguiu o trajeto para o Monumental de Nuñez, onde chegou sem maiores problemas às 20h10. Para decidir a vaga na final, River Plate e Atlético-MG entram em campo às 21h45 (horário de Brasília), com 15 minutos de atraso da programação inicial.