ESPORTES
Promotoria da Espanha retira acusações de Neymar por corrupção

O atacante Neymar era réu em um processo na Justiça da Espanha por fraude fiscal e corrupção privada pela transferência do jogador para o Barcelona, em 2013. Mas, nesta sexta-feira (28/10), a Promotoria retirou todas as acusações contra o brasileiro e os outros envolvidos no caso.
Neymar era investigado por suspeita de irregularidades em sua contratação ao Barcelona junto ao Santos. Nesta sexta, o procurador do caso anunciou a “retirada das acusações contra todos os réus por todos os fatos” que foram processados.
De acordo com o jornal Marca, o promotor do caso alegou nesta sexta-feira diante de um tribunal em Barcelona que “o caso se baseou em presunções, não em provas”.
Na última semana, o jogador chegou a ir à Espanha para depor em audiência. Porém, após ficar uma hora e meia no banco dos réus, o atacante foi dispensado pelo juiz do tribunal. Inicialmente, a Promotoria havia pedido dois anos de prisão e uma multa de 10 milhões de euros ao jogador do Paris Saint-Germain.
Entenda o caso
Neymar da Silva Santos e Nadine, pai e mãe do jogador, também eram réus no crime de corrupção de particulares, além de Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, ex-presidentes do Barcelona.
Todos eram investigados por suspeitas de irregularidades na transferência do atacante do Santos para o Barcelona, em 2013. Neymar e seu pai foram acusados pelo Grupo DIS, que tinha 40% dos dos direitos econômicos do jogador à época.
A venda foi anunciada por 17,1 milhões de euros (R$ 88,7 milhões, pelo câmbio atual) e a empresa recebeu uma fatia de 6,84 milhões de euros.
Depois disso, o Barcelona informou que o valor real da transação foi de 57 milhões de euros, e a diferença de quase 40 milhões de euros foi depositada para a empresa N&N, em nome dos pais do atleta.
Após uma investigação, o Barcelona revelou o contrato feito com Neymar. Os documentos mostravam um valor ainda maior do que o divulgado anteriormente: 86,2 milhões de euros, englobando pontos como luvas, um repasse ao Instituto Neymar Júnior e comissões ao pai do atacante. O DIS, portanto, alega que deveria ter recebido 34,5 milhões de euros e pede reparação na Justiça.
O caso, enquadrado pelo judiciário espanhol como possível caso de corrupção entre particulares, pode render até a prisão de Neymar, faltando quase um mês para o início da Copa do Mundo do Catar. A defesa do jogador aponta que a conduta não é considerada crime no Brasil e que, por isso, ele não poderia ser punido.


Paralisação do transporte público em Rio Branco é suspensa após reunião com prefeitura

Motoristas da Ricco buscam apoio na Câmara Municipal por reajuste salarial

Incêndio em banheiros químicos na Esplanada durante julgamento no STF eleva tensão em Brasília

Câmara Criminal mantém condenação do “Maníaco do Horto” por tentativa de estupro
