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ESPORTES

Viralizou tem festas de Flamengo e Galo, Corinthians em reação espetacular, beijos com e sem afeto

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REPRODUÇÃO

O torcedor está de volta às arquibancadas da Série A do Campeonato Brasileiro. Voltou para matar a saudade e, em alguns casos, acabou morrendo de raiva. Poucos foram os mandantes que conseguiram vencer na rodada. Foram dois, somente: Atlético-MG e Flamengo. Os dois concorrentes ao título fizeram a festa de quem compareceu ao Mineirão, no sábado; e ao Maracanã, no domingo.

E o Viralizou desta semana traz alguns lances responsáveis pela alegria e frustração dos torcedores. Jogadas que valeram – e não valeram – a presença nos estádios.

Não foi só o público!

O público voltou e não voltou sozinho. Nas arquibancadas da Arena Condá, um cachorro acompanhou o empate de 1 a 1 entre Chapecoense e São Paulo.

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No embalo

A volta da torcida à Série A fez bem ao Flamengo. Com a presença de quase oito mil torcedores (7.715), o time de Renato Gaúcho precisou de dez minutos para abrir 2 a 0 no placar, gols de Everton Ribeiro e Bruno Henrique. No fim da primeira etapa, Andreas Pereira aumentou para 3 a 0.

O jogo acabou assim mesmo, 3 a 0 para o Flamengo, com Andreas Pereira sendo eleito o craque da partida. Na entrevista, ele enalteceu o desempenho da equipe:

“O time vem voando, né, jogando bem, então entrar nesse time facilita o meu trabalho”, disse o meia.

Fez a diferença

Hulk, Keno e a torcida atleticana fizeram a diferença na vitória sobre o Inter – que fez o Galo aumentar a vantagem na liderança da Série A. Os pouco mais de sete mil alvinegros presentes no Mineirão (7.166) não deixaram de empurrar a equipe em busca da vitória, construída com um gol aos 32 minutos do segundo tempo.

O responsável por mandar a bola para as redes foi Keno, que saiu do banco de reservas para incendiar o ataque do Galo. Marcou após uma grande jogada de Hulk, que pedalou, passou pelo marcador e tocou para Keno fazer a festa alvinegra e deixar o técnico Cuca enlouquecido.

 

Derrota e vaias

Quem não teve muito o que comemorar nesse reencontro foi a torcida do Grêmio. Afinal, viu seu time ser derrotado pelo penúltimo colocado, o Sport, e ainda perder a chance de deixar a zona do rebaixamento. Se serve de conformação, ao menos, o ingresso serviu para o tricolor ver de perto esse golaço de Douglas Costa.

Detalhe: o Sport não fazia gol há oito jogos (ou 841 minutos, ou dois meses…). Gustavo foi o autor dessa proeza.

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Sem torcida, sem vitória

A torcida do Palmeiras não esteve presente nas arquibancadas da Allianz Parque contra o Juventude – o Governo de São Paulo liberou a volta a partir desta segunda e o clube não quis adiar a partida. Sem a torcida, o Verdão ficou no empate com o Juventude, por 1 a 1.

Se serve de alento para o técnico Abel Ferreira, pelo menos ninguém viu ele levando um drible da bola ao tentar pegá-la no chão. Ninguém viu in loco, melhor dizendo. Confere aí a falta de talento do técnico para ser gandula.

 

Já?

A torcida havia retornado às arquibancadas na Série B. No fim de semana, por exemplo, o Botafogo fazia o seu segundo jogo com a presença da torcida. E a saudade sucumbiu à derrota de virada para o Avaí. Os torcedores e o técnico Enderson Moreira discutiram feio no Nilton Santos.

Saiu antes do fim

A torcida do Fortaleza voltou ao Castelão, mas boa parte deixou o campo antes do fim do jogo. Isso porque a derrota era irreversível nos minutos finais – foi ampliada para 3 a 0, inclusive, nos acréscimos do segundo tempo.

A torcida saiu irritada com a derrota e com o VAR. Enquanto perdiam por 1 a 0, os donos da casa pressionaram e até chegaram a marcar dois gols, ambos anulados pelo VAR. Ambos por conta de impedimentos de Wellington Paulista.

Aos 24 minutos do primeiro tempo, quando o Dragão vencia por 1 a 0, o atacante completou para as redes em posição irregular.

Aos 24 do segundo, mais um empate frustrado. Bruno Melo marcou, mas o VAR mais uma vez flagrou Wellington Paulista impedido. No lance, o atacante teve uma participação secundária – esbarrou num defensor do Atlético-GO que pulou para tentar cortar o cruzamento. Como houve interferência, o gol foi anulado.

Jogando contra

Após os dois gols anulados do Fortaleza, o Atlético-GO chegou ao segundo num lance em que os atletas jogaram contra o próprio time. Primeiro foi o meia João Paulo, do Atlético-GO, que afastou o cruzamento da área do Fortaleza ao invés de mandar para as redes. Depois, Matheus Vargas foi tentar dominar de cabeça e mandou nos pés de Baralhas, que acabou com a “confusão” mandando um foguete para as redes.

“Presentes” do VAR

Além dos gols anulados do Fortaleza, o VAR deu dois “presentes” no fim de semana. Um para o zagueiro Rodrigo Caio, que cometeu um dolorido pênalti no atacante Carlos Eduardo, do Athletico-PR – uma canelada que deixou os dois atletas no chão. O árbitro de vídeo, contudo, flagrou um impedimento do atleta do Furacão no início da jogada.

Outro para o atacante Hurtado, do Bragantino, que marcou o segundo gol contra o Corinthians e nem comemorou confiando na marcação de impedimento do assistente. Gol comemorado minutos depois.

“Um espetáculo”

O gol de Hurtado saiu aos 40 minutos do segundo tempo e deixou o Bragantino vencendo por 2 a 0. O Massa Bruta, contudo, não venceu. Nos minutos finais, o Corinthians foi buscar o empate. E não foi de qualquer jeito. Começou com esse golaço de Renato Augusto, aos 44.

Aos 50, foi a vez de Gustavo Mosquito aproveitar uma bola que sobrou para ele e mandar uma bomba para as redes.

Um empate que fez jus ao que as duas equipes apresentaram. Um duelo definido por Renato Augusto como “um espetáculo”, que não teve presença de público em campo – a liberação no Estado de São Paulo só começa a valer nesta segunda-feira.

Opa!

O fim de semana teve a volta da torcida em alguns jogos da Série A, gols, VAR e, claro, alguns dribles desconcertantes. Algumas canetas, elásticos da primeira e segunda divisões que você confere abaixo.

 

 

Distribuição de beijos

O fim de semana também teve distribuição de beijos no Brasileiro. Alguns com afeto, como do atacante Edu, o “artilheiro do amor” da Série B. Outros, nem tanto, como os dedicados por Moisés, do Inter, ao volante Jair, do Atlético-MG.

 

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