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GERAL

A sombra do feminicídio no Acre: Crianças órfãs e um cenário alarmante

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O Acre enfrenta uma crise silenciosa e devastadora: o feminicídio. Um levantamento do Observatório de Análises Criminais do NAT, utilizando dados do SINESP/PPE, SAJ/MPAC e SAJ/TJAC, revela um cenário alarmante: entre 2018 e janeiro de 2024, 69 mulheres foram vítimas de feminicídio consumado, deixando 118 crianças órfãs. Este número chocante destaca a urgência de ações para combater a violência contra a mulher no estado.

A plataforma “Femicidômetro” indica que 72% das vítimas tinham filhos, reforçando a dimensão do impacto social desta violência. A ausência de informações em 7% dos casos ressalta a necessidade de aprimorar o registro e o acompanhamento dessas estatísticas.

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Líder em taxa de feminicídios:

O Acre ocupa uma posição preocupante no ranking nacional. Em 2023, ficou em segundo lugar na taxa de feminicídios consumados por 100 mil mulheres, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Este dado exige uma análise profunda das causas e um esforço concentrado para reverter essa triste realidade.

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Contexto íntimo:

A maioria esmagadora dos casos (90%) ocorreu no contexto íntimo, perpetrados por parceiros ou ex-parceiros. Essa estatística sublinha a necessidade de políticas públicas que protejam as mulheres em situações de vulnerabilidade doméstica e ofereçam suporte efetivo às vítimas.

Perfil das vítimas:

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O levantamento também traça um perfil das vítimas, mostrando que a maioria (21) exercia atividades domésticas. Outra parcela significativa (10) era composta por estudantes. A diversidade de ocupações restantes (autônomas, agricultoras, empregadas domésticas e outras) demonstra que o feminicídio atinge mulheres de todos os estratos sociais. A falta de informação sobre a ocupação de 12 vítimas destaca a necessidade de coleta de dados mais completa e precisa.

Os números apresentados expõem a gravidade da violência contra a mulher no Acre. É fundamental que o estado fortaleça as políticas de prevenção, proteção e punição dos agressores, além de investir em campanhas de conscientização e apoio às vítimas e seus familiares. A vida das mulheres e o futuro dessas 118 crianças dependem da ação imediata e efetiva das autoridades e da sociedade como um todo.

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