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“A vacina veio para ajudar”, diz mãe da primeira criança imunizada contra Covid-19 no AC

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Kerlly Miranda é mãe do pequeno Rafael, de 8 anos, a primeira criança imunizada contra covid-19 no Acre. Foto: Renato Menezes/ContilNet.

Felicidade. Este foi o sentimento descrito pela autônoma Kerlly Miranda ao ver seu filho Rafael Miranda, de 8 anos, recebendo a primeira dose do imunizante contra covid-19 para crianças na Unidade de Saúde da Família (UBS) Maria Áurea Vilela Santos, localizada no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco nesta segunda-feira (17). O pequeno foi o primeiro a ser imunizado em todo o estado desde a chegada do lote de vacinas na sexta-feira (14). O ato representou o início da vacinação para o público de 5 a 12 anos no Acre.

De acordo com a mãe do pequeno, que tem Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ela estava ansiosa para levar o filho para se vacinar, tendo em vista que o filho tem comorbidades e mesmo ambos não tendo contraído o vírus, são submetidos a exposições em unidades de saúde.

“Eu estava ansiosa para vacinar, deixar meu filho protegido porque ele tem algumas comorbidades, então a imunidade dele é muito baixa. De segunda a sexta, frequentamos centros de fisioterapia e a gente estava sendo muito expostos”, disse.

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A vacinação no pequeno Rafael, de 8 anos, representou o início da campanha de imunização contra covid-19 em crianças no estado. Foto: Renato Menezes/ContilNet.

O momento, segundo ela, foi de emoção. Por conta dos protocolos estabelecidos pelo próprio Ministério da Saúde, que pede que as crianças e os responsáveis aguardem por, pelo menos, 20 minutos após a aplicação da dose, a mãe ficou aguardando com Rafael na própria sala de vacinação da unidade.

“Os pais que pensam no bem estar dos filhos, tragam (as crianças) para vacinar. É uma vacina bem elaborada, eles não iriam colocar em risco a vida das crianças assim. Ela veio para ajudar”, destacou.

VACINAÇÃO

Somente na capital, mais de 2 mil doses da Pfizer Pediátrica, de frasco laranja, foram distribuídas entre cinco UBS. De acordo com a Nota Técnica nº 03/2022 do Departamento de Vigilância Epidemiológica, protocolada em 14 de janeiro de 2022, a segunda dose só poderá ser aplicada com dois meses após a aplicação da primeira.

Com relação às recomendações, a Nota destaca ainda que a vacinação deve ser feita em local específico e segregado da vacinação de adultos, visto que é preciso um preparo especial para aplicar o imunizante em crianças. A sala que for disponibilizada para tal atribuição precisa ser, exclusivamente, para imunização contra a covid-19.

As crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose também devem permanecer com a dose pediátrica da vacina Comirnaty. A Vigilância Epidemiológica orienta também que os profissionais de saúde capacitados para aplicação das vacinas orientem os pais ou responsáveis sobre possíveis reações esperadas após a imunização, que são dor, vermelhidão no local da vacina, febre, dor de cabeça, fadiga, calafrios, entre outros, e que, principalmente, procurem o médico caso a criança apresente dores no peito, falta de ar ou palpitações.

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