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GERAL

Acompanhante reclama de mal atendimento em maternidade e é bloqueada por gestora

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A acompanhante de uma gestante que deu entrada na maternidade com o bebê morto na barriga, Ivone Sousa, procurou a redação do Na Hora da Notícia para relatar que, ao denunciar o mal atendimento prestado pela unidade à gestora Laura Pontes, foi bloqueada.

A gestante havia ido a Maternidade Bárbara Heliodora na última sexta-feira, 22, com fortes dores e contrações a cada seis minutos, após exame o médico informou que os batimentos da criança estavam fracos, mas que poderia ser a posição. Então a mulher foi mandada para casa e deveria retornar na segunda-feira, 25, que seria quando completaria 40 semanas.

No entanto, retornando para casa, localizada na Vila Campinas, no domingo, 24, a mãe percebeu que a criança não mexia e buscou o hospital da localidade, onde foi examinada e avisaram que o coração da bebê não estava mais batendo. Ela foi encaminhada à maternidade com o esposo e a acompanhante amiga da família.

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Desesperado por perder a filha, o pai buscou conversar com a direção da unidade e junto com ela estava Ivone, que relata que o homem, de origem humilde e de pouco saber, foi tratado com rispidez e arrogância ao pedir os prontuários da esposa.

“Ela disse que só quem poderia pedir era a paciente e que se ele quisesse que fosse à justiça. Não é o que ela falou, mas como ela falou. O pai havia acabado de perder a filha e deveria ter dito um mínimo de acolhimento. Eu estava lá e presenciei tudo”, diz Ivone.

Indignada com a forma que viu o tratamento dado ao homem, Ivone resolveu mandar uma mensagem de texto para a gestora relatando a situação. E a resposta, além do silêncio, foi o bloqueio.

“Ela sequer teve a coragem de me responder, como psicóloga deveria ter dito outra postura e como gestora deveria ter sido no mínimo cordial, mas ela preferiu me bloquear”, disse Ivone.

A reportagem procurou a direção e recebeu a informação de que a mulher já chegou na sala gritando e que ela (Laura) estava com uma equipe médica tentando conversar para entender o caso e que tentou explicar para Ivone que não quis ouvir e saiu da sala.

“A tarde eu liguei para ela e ela continuou me desacatando e eu não consegui ter diálogo com essa moça. Quando foi à noite ela me mandou uma mensagem no WhatsApp falando coisas que não tem nada a ver. Então eu bloqueei ela, primeiro por ela não ser a pessoa de contato da paciente, depois não estou, aqui, para fazer um desserviço, estou para tentar ajudar a paciente. Eu acho que esse tipo de perfil não é o perfil que eu procuro tentar ajudar e ela também não está procurando ser ajudada”, disse a diretora.

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Laura reforça ainda que teve acesso ao prontuário da paciente e que os exames estavam todos certos e que havia a recomendação dela retornar em dois dias. Ela ressaltou ainda sobre a lei de ‘Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa’.

“Eu não estou aqui para negar nada, eu sou acho que tem que ter conversa e diálogo, não confusão, não sou adepta a isso. Eu estava com os diretores clínicos, o médico que atendeu a paciente sexta, com a ginecologista, os gerentes de assistência e administrativo e ainda tinha o recepcionista que estava fazendo esse diálogo para ela poder entrar, eu não estava sozinha”, concluiu Pontes.

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