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Acre: Alerta vermelho para a prematuridade, líder nacional em nascimentos prematuros

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O Acre enfrenta uma realidade preocupante: lidera o ranking nacional de nascimentos prematuros, com uma taxa alarmante de 14,02% entre 2017 e 2021. Esses dados, divulgados pelo Datasus, acendem um sinal de alerta para a saúde infantil no estado, especialmente no contexto do Novembro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade.

A taxa de prematuridade no Acre supera a média nacional (11,57%) e se destaca em relação a outros estados como Roraima (13,98%), Amapá (13,82%), Rio Grande do Norte (12,79%) e Rio Grande do Sul (12,04%).

A prematuridade, principal causa de mortalidade infantil no Acre, também impacta a taxa de mortalidade geral. Em 2022, o estado registrou 17,2 óbitos por mil nascidos vivos, um número consideravelmente superior à média da Amazônia Legal e do Brasil.

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O Novembro Roxo, com o tema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”, destaca a importância do contato pele a pele como prática fundamental para o desenvolvimento dos prematuros. A OMS e a Aliança Global para o Cuidado do Recém-Nascido (GLANCE) reforçam a necessidade dessa prática, especialmente para bebês prematuros extremos.

A nutricionista Janilda Moraes, especialista em nutrição de bebês prematuros, alerta para as dez principais causas da prematuridade, como hipertensão materna, prematuridade anterior, malformações fetais, patologias do útero, infecções maternas, gestações múltiplas, idade materna, alta incidência de cesarianas, posicionamento da placenta e pré-natal inadequado.

Janilda, que atua há 15 anos no cuidado com prematuros, destaca a importância da prevenção, que começa com o planejamento familiar, acompanhamento pré-natal adequado e cuidados intensivos após o nascimento.

A especialista participará do I Simpósio Mexicano de Terapia Nutricional em Prematuros, compartilhando sua experiência e conhecimento para ajudar a combater a alta taxa de mortalidade infantil no México, que enfrenta desafios semelhantes ao Acre.

O combate à prematuridade exige ações conjuntas de profissionais de saúde, governos e sociedade civil. A campanha do Novembro Roxo serve como um importante chamado para a conscientização e para a busca por soluções que garantam a saúde e o bem-estar dos bebês prematuros, contribuindo para um futuro mais promissor para as crianças acreanas.

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