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GERAL

Acre apresenta desempenho mediano em potencial de mercado, segundo ranking de competitividade

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O Acre se posicionou na metade do ranking de competitividade dos estados em 2025, obtendo 73,6 pontos no pilar “Tamanho de Mercado”. Este resultado, embora intermediário, demonstra a capacidade econômica do estado, situando-o atrás de estados como Roraima (77,6), Maranhão (76,5), Goiás (83,9) e Tocantins (100), líder do indicador. Por outro lado, superou estados como Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará.

A avaliação considera três fatores principais: o Produto Interno Bruto (PIB), a dinâmica de crescimento econômico dos últimos quatro anos e o potencial de expansão da força de trabalho nos próximos dez anos. Além disso, o estudo leva em conta indicadores do mercado de crédito, incluindo comprometimento de renda da população, qualidade do crédito para pessoas físicas, volume de crédito e taxas de inadimplência.

Apesar do peso relativamente baixo (8,2%) no ranking geral, o pilar “Tamanho de Mercado” é um importante indicador da capacidade de atração de investimentos. Economias maiores e mais dinâmicas tendem a criar ambientes mais propícios ao desenvolvimento e à competitividade. O ranking utiliza um fator de ponderação (“dispersão”) para evitar distorções causadas por estados com PIBs absolutos muito elevados, como São Paulo.

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O caso de Roraima ilustra a metodologia equilibrada do ranking: apesar de possuir o menor PIB do país, Roraima ocupa a terceira posição neste pilar devido ao bom desempenho em crescimento do PIB e potencial de expansão da população em idade ativa (15 a 64 anos).

A edição de 2025 registrou mudanças significativas na classificação, com Tocantins assumindo a liderança e Goiás caindo para a segunda posição. O Paraná apresentou o maior avanço, impulsionado principalmente pela melhora no volume de crédito.

Indicadores-chave considerados:

-Nível do PIB: Total da economia estadual (IBGE)

-Taxa de crescimento do PIB real: Média móvel de quatro anos (IBGE/Tendências)

-Crescimento potencial da força de trabalho: Projeção para os próximos 10 anos da população entre 15 e 64 anos (IBGE)

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-Comprometimento de renda: Relação entre dívidas bancárias e massa de renda domiciliar (Banco Central/IBGE)

-Qualidade de crédito para pessoa física: Proporção de modalidades de crédito estruturado (Banco Central)

-Volume de crédito: Saldo total de crédito em relação ao PIB (Banco Central/IBGE)

-Inadimplência: Percentual de inadimplentes na população adulta (Serasa/IBGE).

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