GERAL
Acre é o segundo estado da região Norte com maiores índices de desemprego, aponta IBGE
O desemprego reduziu 0,6% no Acre nos meses de outubro, novembro e dezembro em comparação com o trimestre anterior. Contudo, o Acre só fica atrás do Amapá no que diz respeito aos percentuais de pessoas sem ocupação na região Norte. Isto quem diz é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), informações relacionadas aos índices de desocupação em todo o Brasil no último dia 24 de fevereiro.
No terceiro trimestre, que compreende os meses de julho, agosto e setembro, a taxa estava em 13,8%. O IBGE, no entanto, pontuou um recuo de 0,6 ponto percentual, caindo para 13,2% no último trimestre de 2021. Com isto, o número de pessoas que estão em busca de emprego no Acre caiu 3,1% e se estabeleceu em 51 mil.
Com relação à taxa de ocupados, houve um crescimento de 1,6%, chegando a 331 mil no Acre. Com isto, o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho chegou a 49,1%, sendo que no trimestre passado, estava em 48,5%.
No entanto, os gráficos mostram que, mesmo com redução do número de desempregados, o Acre segue em segundo lugar com maiores percentuais de desemprego da região Norte – atrás apenas do Amapá – e no top 10 dos estados com maiores índices de desemprego, figurando em sétimo lugar, atrás apenas do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%), Sergipe e Alagoas (14,5%), Rio de Janeiro (14,2%) e Maranhão (13,4%). Em seguida do Acre, vem os estados do Amazonas (13,1%) e Paraíba (13%).
INFORMALIDADE
O número de pessoas que estão em situação de informalidade, por sua vez, corresponde a 47,4% da população ocupada. Na prática, são 157 mil trabalhadores nessa situação. Nesse sentido, o estado está na 13ª colocação no ranking geral, e em quinto lugar na região Norte, atrás do Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.
Houve diminuição no contingente de pessoas que trabalham por conta própria. Atualmente, são 98 mil pessoas nessa categoria. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Atualmente, os índices mais recentes colocam o estado na 11ª posição no ranking geral (29,6%), acima dos indicativos nacionais, que é de 27,1%.