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Acre em alerta: aumento de síndromes respiratórias, especialmente em crianças

Um novo boletim da Fiocruz alerta para o aumento de casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) no Acre. Apesar de uma tendência nacional de queda nas últimas semanas, o estado, juntamente com Bahia, Minas Gerais e Roraima, apresenta crescimento contínuo de SRAG em longo prazo. Entre as capitais, Rio Branco também registra aumento de casos.
O vírus sincicial respiratório (VSR) continua sendo a principal causa de internação e óbito em crianças pequenas, embora tenha apresentado queda recente em algumas regiões. No Acre, no entanto, o VSR e o rinovírus seguem em ascensão entre crianças menores de dois anos. Influenza A também permanece em alta, principalmente entre idosos, em outras partes do país.
O boletim, baseado em dados até 20 de julho, indica que, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o VSR foi responsável por 36,8% dos casos positivos de SRAG, enquanto a influenza A representou 21%. A Covid-19 (27,4%) e influenza A (41%) ainda figuram como causas significativas de óbitos por SRAG. A Fiocruz recomenda atenção especial à população, principalmente crianças e idosos, e reforça a importância das medidas preventivas, como vacinação e higiene.
