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GERAL

Acre está em situação de alerta intermediário com ocupação de leitos de UTI Covid, indica Fiocruz

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica com dados da taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 nos estados da federação. O Acre aparece na zona de alerta intermediário com 63% de ocupação. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (15).

O resultado é de avaliações entre o dia 7 e a última segunda (14). Em geral, o documento aponta uma tendência de melhora na ocupação de UTIs para Covid-19.

Apenas nove estados brasileiros estão na zona crítica, com taxas iguais ou superiores a 80%, que são:

  • Rio Grande do Norte
  • Pernambuco
  • Mato Grosso do Sul
  • Distrito Federal
  • Tocantins
  • Piauí
  • Espírito Santo
  • Mato Grosso
  • Goiás

Nesta quarta-feira (16), o boletim da Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre) informou que há 60 pessoas internadas com Covid-19, contudo, não especifica quantas estão em leitos de UTI.

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Mapa da Fiocruz mostra como está a taxa de ocupação de leitos de UTI no país — Foto: Reprodução

Mapa da Fiocruz mostra como está a taxa de ocupação de leitos de UTI no país — Foto: Reprodução

Mais três mortes por Covid-19 foram confirmadas no boletim e o número total chegou a 1.937. Também nesta quarta foram confirmados mais 904 casos positivos e, com isso, o total de infectados subiu para 113.146.

Na segunda (14), com 2.243 pessoas com teste positivo para a doença, o estado teve o segundo maior número de infectadas em apenas 24 horas. O recorde de doentes ocorreu no dia 31 de janeiro deste ano, quando 3.111 moradores testaram positivo para a Covid.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril de 2020, com uma taxa de incidência de 110.373 casos para cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade em cada 100 mil habitantes é de 212, já a de letalidade – quantidade de mortos dentro dos números confirmados da doença – é de 1,8%

Zona de alerta intermediário

Além do Acre, outros 13 estados aparecem na zona de alerta intermediária. São eles:

  • Rondônia (74%)
  • Pará (63%)
  • Tocantins (64%)
  • Piauí (77%)
  • Alagoas (60%)
  • Sergipe (61%)
  • Bahia (70%)
  • Espírito Santo (79%)
  • São Paulo (66%)
  • Paraná (71%)
  • Santa Catarina (71%)
  • Mato Grosso (72%)
  • Goiás (72%).

Já Amazonas (54%), Amapá (44%), Maranhão (47%), Ceará (59%), Paraíba (59%), Minas Gerais (39%), Rio de Janeiro (52%) e Rio Grande do Sul (59%) estão na zona de alerta.

Para os pesquisadores da Fiocruz, o avanço na campanha de vacinação é o principal fator ajudou na queda das taxas de ocupação. “É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação com políticas e estratégias ativas, para que os adultos não vacinados o façam e que os que tomaram a primeira dose completem o esquema vacinal, além da necessidade de se ampliar rapidamente a cobertura vacinal para crianças”, aponta.

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Capital Rio Branco

A nota técnica também avaliou a taxa de ocupação nas capitais do país. A capital Rio Branco aparece na zona de alerta crítico, com 80% de ocupação. Logo em seguida vem:

  • Natal (percentual estimado de 84%)
  • João Pessoa (81%)
  • Rio de Janeiro (81%)
  • Campo Grande (91%)
  • Goiânia (82%)
  • Brasília (99%)

No final de janeiro, a capital acreana já aparecia na zona crítica sobre a ocupação de leitos de UTI no Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz. Por isso, a Sesacre ampliou o númro de vagas na rede de saúde. Foram abertos mais 10 leitos de UTI Covid no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), na capital, e 10 leitos de enfermaria e cinco semi-intensivo em Brasileia, interior do estado.

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