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Acre recebe novos médicos do Programa Mais Médicos

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O estado do Acre está prestes a receber 13 novos profissionais de saúde como parte do 38º ciclo do programa Mais Médicos, que visa fortalecer o atendimento médico em regiões com escassez de profissionais. Este novo edital ofereceu um total de 3.177 vagas em todo o Brasil, atraindo uma impressionante quantidade de 33.014 inscrições, evidenciando a participação significativa de médicos formados no país.

Dentre as vagas disponíveis, 95% foram preenchidas por profissionais que possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil. Os restantes 5% foram ocupados por brasileiros formados no exterior. Na região Norte, um total de 381 médicos será alocado, sendo que o Acre se beneficiará com a chegada desses novos profissionais.

O programa também se destacou pela inclusão social, com 3.079 inscrições provenientes de cotistas, representando 9,3% do total. Dentre esses candidatos, 382 (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto a maioria optou pelas cotas étnico-raciais.

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Ao analisar o perfil dos inscritos, notamos que a maioria das inscrições foi feita por mulheres, totalizando 18.782 (56,9%), em comparação com 14.196 inscrições masculinas (43%). Além disso, houve 36 candidatos que não especificaram seu gênero.

A predominância de médicos registrados no Brasil foi evidente neste ciclo: o perfil 1, que inclui esses profissionais, correspondeu a 47,5% das inscrições. O perfil 2, que contempla brasileiros formados no exterior, somou 40,8%, enquanto o perfil destinado a estrangeiros formados fora do país registrou 11,7%.

Com apenas uma vaga não preenchida em São Jerônimo (RS), o programa alcançou uma taxa de preenchimento impressionante de 99,9%. A maioria dos profissionais alocados pertence ao perfil 1 (95%), refletindo uma mudança significativa em relação ao passado recente.

Em termos de diversidade racial e étnica entre os selecionados, 53,9% se identificaram como brancos e 42,2% como negros (sendo 32,9% pardos e 9,3% pretos). O programa também avançou na inclusão ao utilizar cotas étnico-raciais para 425 profissionais (13,3%), além de contar com um número significativo de pessoas com deficiência entre os alocados.

Outra novidade deste ciclo foi a análise da orientação sexual dos participantes. A maioria dos inscritos se identificou como heterossexual (85,3%), enquanto outros se declararam homossexuais (5%) e bissexuais (1,7%).

Retomado em 2023 pelo governo federal para melhorar o atendimento em áreas carentes e proporcionar oportunidades de qualificação aos médicos participantes, o programa Mais Médicos já mostra resultados positivos. Desde o início da gestão Lula até junho de 2024, houve um aumento impressionante de quase 94% no número de profissionais atuando no programa — atualmente são cerca de 24.894 médicos em todo o Brasil.

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Esses novos médicos terão acesso a especializações e mestrados através da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde e serão fundamentais para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nas comunidades mais vulneráveis.

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