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Acreana escolhida para trabalhar na Copa do Catar fala sobre oportunidade: “Incrível”

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Foto: arquivo pessoal

“É uma experiência incrível que traz muito aprendizado”. Assim, a acreana Rebeca Barbosa, de 31 anos, define a experiência de conhecer uma nova cultura ao trabalhar na Copa do Mundo do Catar.

Esta não é a primeira vez que a jovem tem a oportunidade de trabalhar em eventos esportivos de porte mundial. Nos Jogos Olímpicos de 2016, ela teve a primeira oportunidade de atuar neste meio.

“Me inscrevi para ser voluntária nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Então, em 2015, me chamaram para ser voluntária em um evento teste de boxe para as olimpíadas. Aquela foi a minha primeira experiência em um evento internacional. E, até então, eu seria voluntária nos Jogos Olímpicos no Rio. Porém, em 2016, encontrei um anúncio online de uma vaga no departamento de Gerenciamento de Marca da Olimpíada. Mandei currículo, fiz entrevista e passei. Esse foi então meu primeiro trabalho como parte do staff de um evento internacional, os Jogos Olímpicos 2016”, explicou em entrevista ao ContilNet.

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Acreana Rebeca conta experiência de trabalhar na Copa do Mundo no Catar/Foto: arquivo pessoal

No país árabe, ela está prestando serviço para uma empresa norte-americana. “É a primeira vez que trabalho com a Copa do Mundo, especificamente. Na Copa do Catar eu trabalho para uma empresa de transporte norte-americana – também minha primeira experiência na área de transporte. Eu fico em um dos 5 hubs que temos na cidade, de onde saem ônibus gratuitos para cada jogo/estádio específico. Meu trabalho é coordenar a área que os espectadores acessam para entrar nos ônibus. Isso significa que tenho que conferir se as sinalizações para o jogo/estádio estão corretas; supervisionar o fluxo de pessoas, bem como garantir que os passageiros não acessem a área de circulação dos ônibus no nosso estacionamento, por questões de segurança”.

Uma das principais vantagens no trabalho que Rebeca se propõe a fazer é conhecer novas culturas. “É uma experiência incrível, que traz muito aprendizado, pois, além de tudo, o que aprendemos e vivemos da cultura local, ainda temos a oportunidade de saber mais sobre vários outros países, já que trabalhamos com pessoas do mundo inteiro, ou seja, as equipes são internacionais também. Por exemplo, o time com o qual trabalho aqui na Copa do Mundo é composto por brasileiros, norte-americanos, um australiano, um venezuelano, italianos, árabes, ingleses… Em alguns momentos não é fácil, claro, já que cada lugar tem sua cultura e a gente precisa se adaptar a cada uma delas – aos costumes, à comida. Mas o lado positivo é muito maior!”, diz.

Mas, apesar da experiência, financeiramente o mercado exige um planejamento, já que esses eventos acontecem a cada dois anos e, para isso, Rebeca explica que a rede de contatos se amplia, o que facilita.

“Para cada evento eu assino um novo contrato. Então, o ideal é aplicar para vagas em futuros eventos antes mesmo de finalizar o evento no qual estou trabalhando, pois uma vez que o evento termina, o contrato também acaba. Essa é uma das partes mais difíceis desse mercado: o período entre um evento e outro. Porém, após certo tempo trabalhando nessa área, você amplia a sua rede de contatos, o que facilita ser chamado para eventos futuros e diminui o tempo de espera entre um evento e outro”.

Para os acreanos, Rebeca dá dicas de como, assim como ela, ter a oportunidade de trabalhar em eventos desse tamanho e importância.

“A primeira dica é falar um segundo idioma, preferencialmente Inglês, já que esse é normalmente o idioma utilizado no escritório – reuniões, documentos, tudo será em inglês. No meu caso, tenho trabalhado especificamente com eventos esportivos. Nesse ramo, tanto eu como muitas pessoas de diferentes países com as quais trabalhei, fizeram pelo menos um evento como voluntários e, a partir daí, surgiram oportunidades de trabalho. Então, acredito que esse é um caminho válido. Outra dica é ficar de olho em redes como o LinkedIn, seguir empresas que interessam, checar sempre se há vagas disponíveis. Também vale procurar diretamente no site das empresas e enviar currículo, caso se encaixe em alguma das opções disponíveis”, finalizou.

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