GERAL
ALERTA crucial hoje (07/06) sobre a indenização de R$30 mil da Serasa para quem teve o CPF vazado
Recentemente, circularam nas redes sociais diversos conteúdos alegando que o governo federal havia condenado a empresa Serasa a pagar uma indenização de R$ 30 mil para cada consumidor afetado por um suposto vazamento de dados em 2021.
No entanto, uma análise mais detalhada revela que essa informação é falsa e faz parte de uma campanha enganosa.
De acordo com o que foi veiculado nas redes sociais, o governo federal teria condenado a Serasa a pagar uma indenização de R$ 30 mil para cada consumidor afetado por um vazamento de dados ocorrido em 2021. Essa informação, no entanto, é completamente falsa e não condiz com a realidade dos fatos.
Embora seja verdade que o Ministério Público Federal (MPF) tenha entrado com uma ação na Justiça para obrigar a Serasa a indenizar 223 milhões de brasileiros por um suposto vazamento de dados, não houve ainda nenhuma decisão judicial nesse sentido.
O processo ainda está em tramitação e não há determinação para o pagamento de qualquer valor.
Posicionamento da Serasa
A própria Serasa se pronunciou sobre o assunto, afirmando que as alegações de multa e indenização de R$ 30 mil são “enganosas e confundem o consumidor”.
A empresa reafirmou que não existe nenhuma condenação nesse sentido e que monitora e atua no combate a contas falsas ou publicações que citam indevidamente seu nome em redes sociais.
As publicações falsas que circulam nas redes sociais sugerem que o consumidor clique em um botão “saiba mais” para obter mais informações sobre a suposta indenização.
No entanto, ao clicar, o consumidor corre o risco de ser induzido a um golpe, com a possibilidade de fornecer acesso a dados privados e perder dinheiro.
Perfis falsos e publicidade impulsionada
De acordo com as informações apuradas, muitas dessas publicações falsas foram veiculadas por perfis falsos, criados recentemente, com poucas ou apenas essa publicação.
Alguns desses perfis também contrataram publicidade impulsionada nas redes sociais para ampliar o alcance dessas informações enganosas.
Tanto o MPF quanto o Instituto Sigilo, que também é autor da ação contra a Serasa, orientam os consumidores a não acreditarem em sites ou mídias sociais que não sejam de fontes oficiais.
Eles alertam que, devido ao apelo social das causas envolvidas, muitas pessoas estão sendo tentadas a receber dinheiro sem que haja uma efetiva execução de sentença coletiva ainda em andamento.