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RIO BRANCO
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Alerta geral para brasileiros que utilizam redes sociais

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Um novo e atrativo golpe vem chamando a atenção das autoridades brasileiras. Com uma estratégia inteligente e persuasiva, criminosos enganam suas vítimas prometendo dinheiro fácil e rápido por meio de avaliações de restaurantes nas redes sociais. As vítimas até chegam a receber um pagamento inicial pelo trabalho realizado, mas posteriormente sofrem grande prejuízo.

Esse revés financeiro, conhecido como “golpe da renda extra”, ocorre quando a vítima é abordada on-line, em alguma rede social, com uma proposta de remuneração atrativa por realizar tarefas de relativa simplicidade, como avaliar restaurantes e ganhar R$18 por resenha.

Como os criminosos conquistam a confiança das vítimas?

Progressivamente, os golpistas conquistam a confiança de suas vítimas, principalmente através de aplicativos de mensagens. Contudo, por trás dessa proposta tentadora, oculta-se um esquema clássico de pirâmide financeira. De certa forma, pressionam o usuário a investir dinheiro para, supostamente, receberem altos retornos, sendo incentivadas também a recrutarem novos membros para o esquema.

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Uma vítima, que preferiu não ser identificada, em entrevista ao Bom Dia Brasil, informou que aceitou a oferta e, a princípio, recebeu os valores correspondentes às avaliações. Entretanto, na sequência, exigiram novas tarefas.

Essas envolviam o envio de dinheiro para uma conta Pix, com a promessa de devolução de um valor maior. Assim, quando o valor solicitado pelos golpistas aumentou, o dinheiro enviado não mais retornou.

O golpe da renda extra constitui crime?

Contudo, por lei, considera-se esse tipo de crime estelionato e sujeito a pena de até cinco anos de prisão, além de multa. Com o advento das novas modalidades de transação monetária e a digitalização da economia, observa-se um aumento do número de crimes cibernéticos no Brasil.

Por fim, Mauro Ellovitch, promotor que trabalha no combate aos crimes cibernéticos, ao Bom dia Brasil, ressalta a importância de não informar os seus dados pessoais e, caso a pessoa seja vítima desse tipo de crime, deverá guardar todas as trocas de mensagens, pois podem servir como prova no registro da ocorrência policial.

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