Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

GERAL

ALERTA GERAL para novas mudanças para aposentadoria do INSS

Publicado em

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá algumas mudanças este ano relacionadas às suas regras e à concessão de seus benefícios. Estas alterações foram propostas na Reforma da Previdência, estabelecida em novembro de 2019. Portanto é preciso ficar de olho para saber o que muda.

Os cidadãos que estão em vias de se aposentar devem procurar saber as alterações deste ano para garantir seus benefícios e direitos. Vale ressaltar que a Reforma da Previdência criou novas regras automáticas de transição, com alterações anuais, relacionadas às garantias dos aposentados.

Continua depois da publicidade

De acordo com estas regras de transição, há um aumento de seis meses, a cada ano, para as mulheres se aposentarem, até chegar a 62 anos em 2023. Todavia, no momento da promulgação do texto, em 2019, a idade mínima era de 60 anos no total, passando para 60 anos e meio em 2020, e assim , por diante.

Em relação a  aposentadoria dos homens, desde 2019 que a reforma fixou sua idade mínima para garantir os benefícios do INSS em 65 anos. Aliás, o tempo de contribuição ao instituto não mudou, para ambos os sexos, é de 15 anos. Neste caso, é preciso observar as novas regras.

Continua depois da publicidade

Aposentadoria por tempo de contribuição   

Foram estabelecidas novas regras de contribuição, que incluem modificações a partir de 2022. Ademais, foi criado um cronograma de transição relacionada a regra 86/96, que previa que a pontuação relativa a soma da idade com o tempo de contribuição passasse para 90 pontos para as mulheres, e 100 pontos para os homens.

A idade mínima para pessoas que possuem um tempo maior de contribuição passou a ser de 58 anos para as mulheres, e de 63 anos para os homens. A Reforma diz que haverá um acréscimo de seis meses à idades mínimas a cada ano até que elas atinjam os 62 anos e os homens 65 anos em 2031. Em suma, a contribuição é de 30 anos.

As pessoas que poderiam se aposentar em 2022 devido a alguma regra de transição relativa à Reforma da Previdência, mas não entraram com a solicitação junto ao INSS, podem ficar despreocupadas. Por conta do conceito de direito adquirido, elas terão os seus direitos preservados relativos ao ano passado.

Continua depois da publicidade

O Supremo Tribunal Federal (STF) no fim dos anos 90, estabeleceu que o momento de se pedir a aposentadoria se relaciona com o trabalhador, alcançando as condições para tal, sem levar em consideração o período do pedido e a concessão do benefício feito pelo INSS. Dessa forma, ficará mais fácil a análise da solicitação.

Novo governo e o INSS

Analogamente, com a posse do novo governo de Lula, no  início de janeiro deste ano, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, informou que espera rever a Reforma da Previdência. No entanto, o ministro-chefe da Casa Civil Rui Costa, junto ao ministro da Fazenda Fernando Haddad, falaram que não há nenhuma revisão à vista.

Continua depois da publicidade

Deve-se observar que mudanças relativas à pensão por morte e a aposentadorias por invalidez vem sendo discutidas pela equipe de Lula desde o ano passado. Em síntese, um dos principais pontos que novo governo deverá discutir é o relacionado às fórmulas utilizadas para o cálculo desses benefícios.

De fato, eles deixaram de ser pagos integralmente após a Reforma da Previdência. Atualmente, são pagos 50% do benefício, mais 10% a cada dependente no caso de pensão por morte. Espera-se que haja uma elevação de 70% ou 80%, mais o adicional por dependente, o que aumentaria exponencialmente o valor da pensão.

Na prática, atualmente, para que a família receba os 100% do benefício, ela precisa ter cinco dependentes. As viúvas, viúvos e órfãos, acabam tendo direito a apenas 60% do benefício do INSS. Desse modo, o novo governo espera considerar outros valores para se fazer o cálculo relacionado aos benefícios adquiridos.

Continua depois da publicidade

Aposentadoria por invalidez

A princípio, em relação aos casos de aposentadoria por invalidez, a equipe do novo governo estuda a possibilidade de que o benefício do INSS volte a ser garantido integralmente para todos os que têm direito. Atualmente, o benefício a ser pago é correspondente a 60% do valor médio das contribuições ao instituto.

Há também um acréscimo de 2% ao ano, para aqueles segurados que excederem os 15 anos de contribuição. Estima-se que as novas mudanças tenham uma influência retroativa relacionada a data em que a Reforma da Previdência foi feita. O novo valor dos benefícios só irá valer a partir da aprovação de uma nova medida.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement