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GERAL

Alerta Nacional: Crescimento de SRAG em Estados brasileiros, incluindo o Acre

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O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca o Acre como um dos 17 estados que apresentam um aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo. Além do Acre, outros estados incluídos nessa lista são: Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Dentre as capitais, 11 mostram sinais de aumento de SRAG, incluindo a capital do Acre, Rio Branco. As demais capitais que também apresentam esse aumento são: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Macapá (AP), Natal (RN), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

O boletim reforça o alerta sobre as internações por SRAG, especialmente relacionadas à influenza A (gripe) e ao vírus sincicial respiratório (VSR). O cenário nacional atual é heterogêneo, com alguns estados indicando uma reversão na tendência de crescimento, enquanto outros ainda mantêm um aumento semanal constante.

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O estudo ressalta a importância da análise cuidadosa dos dados recentes do Rio Grande do Sul, devido a possíveis impactos na capacidade de atendimento e no registro eletrônico de novos casos de SRAG no estado.

Apesar de alguns casos associados ao rinovírus, as internações de SRAG no país continuam predominantemente ligadas à influenza A e ao VSR. Observa-se uma reversão e queda no crescimento da influenza A na região Nordeste, enquanto no Centro-Sul brasileiro, alguns estados ainda registram aumento, embora com uma diminuição no ritmo de crescimento semanal.

Em relação ao VSR, o cenário é mais uniforme em todo o país, com a maioria dos estados apresentando um aumento contínuo. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência de casos positivos para vírus respiratórios foi de influenza A (25,8%), influenza B (0,4%), VSR (56%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (4,5%). Entre os óbitos, os vírus presentes nos casos positivos foram influenza A (47,6%), influenza B (0,3%), VSR (17,6%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (26,6%).

No ano epidemiológico de 2024, foram notificados 63.489 casos de SRAG, com 30.918 (48,7%) positivos para vírus respiratórios, 22.939 (36,1%) negativos e pelo menos 6.047 (9,5%) aguardando resultado laboratorial. Os dados de positividade estão sujeitos a alterações devido ao fluxo de notificação de casos e inserção de resultados laboratoriais. Os casos positivos do ano corrente incluem influenza A (18,8%), influenza B (0,4%), VSR (42,6%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (25,3%).

Em relação aos óbitos de SRAG de 2024, foram registrados 4.162 óbitos, com 2.362 (56,8%) positivos para vírus respiratórios, 1.433 (34,4%) negativos e pelo menos 123 (3,0%) aguardando resultado laboratorial. Os óbitos positivos do ano corrente envolvem influenza A (22%), influenza B (0,4%), VSR (6,8%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (66,8%).

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