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Alertas de desmatamento disparam no Cerrado e caem na Amazônia

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Os alertas de desmatamento no Cerrado tiveram uma alta de 149% em setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. No período analisado, a savana perdeu 516 hectares de vegetação, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Por outro lado, os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 56,8% em setembro em relação ao mesmo mês de 2022, saindo de 920 hectares para 590. De janeiro a setembro, o bioma teve uma redução de 49,5% na área degradada.

Na Amazônia, dez municípios concentram 30% do total de áreas sob alertas de desmatamento no acumulado do ano. São eles: Altamira (PA), Apuí (AM), Feliz Natal (MT), São Félix do Xingu (PA), e Porto Velho (RO).

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Os estados amazônicos com os maiores índices de alertas de desmatamento em setembro foram Pará (282,2 hectares), Mato Grosso (116,5 hectares) e Amazonas (94,6 hectares).

No Cerrado o desmatamento avançou principalmente nos estados do (155,6 hectares), Bahia (90,5 hectares), Tocantins (83,6 hectares) e Piauí (47,8 hectares). O avanço se concentra principalmente na região conhecida como Matopiba, a nova fronteira agrícola.

Plano de controle

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), relançou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), programa responsável pela redução expressiva do desmatamento no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2004.

Para tentar um bom resultado também no Cerrado, o governo federal criou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado), programa inédito para o bioma.

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