Autor da denúncia ao lado de Fabio Wajngarten, Faria nada posta sobre o assunto em suas redes sociais desde terça-feira (25/10), quando entregou a auditoria das rádios ao TSE.
Segundo apurou a coluna, o ministro das Comunicações nem sequer participou da reunião convocada por Bolsonaro para debater o assunto, na quarta-feira (26/10), no Palácio da Alvorada.
Mais do que submergir, Faria passou a procurar ministros do STF nos bastidores. Nos últimos dias, conversou com ao menos dois: Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
Nas conversas, Faria explicou que sua intenção sempre foi buscar uma “solução pacífica” para o caso. Os ministros do Supremo, porém, disseram ver a denúncia como uma tentativa de Bolsonaro de “tumultuar” a eleição.
Moraes foi além. O presidente do TSE chegou a dizer, nos bastidores, que poderia abrir uma investigação contra Faria, o que não fez até o momento. O magistrado, porém, mandou anexar o caso ao inquérito das milícias digitais.
Com Faria submerso, Wajngarten passou a ser uma das únicas vozes da campanha que segue tentando manter a denúncia em evidência. Nos últimos dias, deu entrevistas para explicar o tema.