GERAL
Aprovados do Idaf alegam que governo está colocando terceirizados ao invés de contratá-los
Um grupo de aprovados do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) procurou a redação do Na Hora da Notícia para relatar que comissionados e terceirizados estavam sendo colocados em vagas que deveriam ser destinadas a eles.
“O governador lotou o IDAF de comissionados e terceirizados que estão tomando os lugares dos aprovados do concurso. Assim deixam claro que não querem chamar mais ninguém e que o órgão já tem seu quadro o suficiente, o que não passa de falácia vindo de um instituto que não tem nem 8% de pessoas e que funciona com servidores de outras secretaria, cecs e terceirizado que estão ocupando os cargos dos aprovados”, diz Helenardson Vasconcelos da Cunha, presidente da comissão dos aprovados do Idaf.
Para ele é uma vergonha os aprovados terem que lutar contra um órgão que a gestão sempre deixou claro ser contra e nunca se posicionou em favor dos aprovados.
“Sabemos o real motivo, o órgão serve como cabide de emprego para políticos que vêem nele um ótimo lugar para colocar os seus. Pedimos encarecidamente que os políticos que puderem apoiar nossa causa que possam entrar em contato com a comissão para juntos acharmos uma saída já que o atual governado não quer acordo conosco. O desespero e a falta de ânimo entre os aprovados é visível, pois, para eles, lutar contra o órgão é uma questão que eles não contavam. Porém vamos fazer o impossível para terem sucesso e nos tornarmos funcionários públicos”, diz Cunha.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador Gladson Cameli para saber se a denúncia dos aprovados procede e recebeu a seguinte nota:
“O IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal não nomeou cargos comissionados, a não ser os que já estavam exercendo suas funções dentro do órgão, nem contratou terceirizados para executarem funções que são específicas dos quadros profissionais do órgão.
Em Cruzeiro do Sul, 10 pessoas (tercerizados), foram contratadas para realizarem o trabalho braçal de destruição de plantações de cacau e de cupuaçu, suspeitas de estarem infectadas pela praga da Monilíase.
Em relação ao Mormo e a Raiva, os profissionais do IDAF estão acompanhando, monitorando e tomando todas as ações necessárias para o combate às doenças.
Quanto aos concursados, o governo do Acre convocou 65 profissionais de diversas áreas e segue respeitando o limite de despesa com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O IDAF-AC se solidariza com os aprovados no concurso público, sempre esteve de portas abertas, num diálogo franco e aberto, porém mais convocações estão relacionadas às adequações da LRF, que por hora impossibilitam novas chamadas”.