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Baixa satisfação no sexo pode levar ao Alzheimer, diz estudo
Cada vez mais as pessoas se conscientizam de que uma vida sexual prazerosa está diretamente ligada à saúde. É o exemplo de um estudo publicado na revista científica The Gerontologist, que relaciona a baixa satisfação sexual masculina na meia-idade com um possível declínio cognitivo, a exemplo do Alzheimer.
Ao longo de 12 anos, pesquisadores observaram e realizaram testes em 818 homens entre 56 e 68 anos, rastreando associações entre satisfação sexual, função erétil e cognição.
“Dizemos às pessoas que elas devem fazer mais exercícios e comer alimentos melhores. Estamos mostrando que a satisfação sexual também é importante para nossa saúde e qualidade de vida geral”, explica um dos autores do estudo, Martin Sliwinski.
Na discussão da pesquisa, são analisados potenciais mecanismos pelos quais uma maior satisfação sexual implicaria em uma memória melhor, que podem variar de alterações microvasculares até o sofrimento psicológico.
Uma vez que uma das maiores causas de insatisfação sexual na meia-idade masculina é a disfunção erétil, o cientista explica que a discussão sobre os tratamentos deste problema devem ser concentrados não só puramente no sexo em si, mas nas consequências que a disfunção pode ter na saúde de uma forma geral.
“Já temos uma pílula para tratar a disfunção erétil. O que não temos é um tratamento eficaz para a perda de memória. Em vez de a conversa ser sobre o tratamento da disfunção erétil, devemos ver isso como um indicador importante para outros problemas de saúde e também focar na melhoria da satisfação sexual e do bem-estar geral, não apenas no tratamento do sintoma”, pontua.