GERAL
Banco do Brasil lucra R$ 8,7 bi no 2º trimestre, 11,7% a mais que em 2022
O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões no segundo trimestre de 2023. O valor representou um aumento de 11,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ficou ainda 2,8% acima do obtido no primeiro trimestre deste ano. O resultado superou a projeção do mercado, de R$ 8,592 bilhões. Os dados constam do balanço da instituição financeira, divulgado nesta quarta-feira (9/8).
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), um indicador de rentabilidade, fechou o segundo trimestre em 21,3%, alta de 0,3 ponto percentual em relação aos três primeiros meses deste ano. Um ano antes, o ROE havia sido de 20,8%.
O BB provisionou R$ 7,176 bilhões no segundo trimestre, alta de 143% em bases anuais e volume 22,6% maior que o registrado no primeiro trimestre. De acordo com o banco, o crescimento foi resultado do agravamento em linhas de crédito não consignado na carteira de pessoas físicas, além da piora de riscos na carteira pessoa jurídica – impactada pela elevação de nível de risco de crédito da Americanas.
O índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso cresceu de 2,62%, no primeiro trimestre, para 2,73% no segundo.
A carteira de crédito ampliada da instituição financeira atingiu R$ 1,045 bilhão, com alta de 1,2% em relação ao primeiro trimestre e de 13,6% na comparação com um ano antes. A carteira ampliada pessoa física registrou crescimento de 0,6% na comparação com março de 23 e de 10% em 12 meses, alcançando R$ 302,1 bilhões.
Dividendos
O Banco do Brasil anunciou ainda a distribuição de mais de R$ 410 milhões em dividendos e aproximadamente R$ 1,9 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP). O pagamento será feito no dia 30 de agosto e terá como base a posição acionária do dia 21 deste mês.