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GERAL

Bebê indígena passa por cirurgia delicada após engolir bateria no Acre

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Um caso de urgência médica chamou atenção no último domingo (17) no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, no Acre. Uma criança indígena de apenas um ano, da etnia Ashaninka, precisou ser submetida a uma cirurgia para a remoção de uma bateria que havia engolido dois dias antes.

A pequena paciente, natural de Marechal Thaumaturgo, foi transferida para Cruzeiro do Sul após a ingestão do objeto. A gravidade da situação se deve aos perigosos íons alcalinos liberados pelas baterias, que podem causar sérias lesões na mucosa do esôfago.

O cirurgião geral Marlon Holanda, responsável pelo procedimento, explicou que a radiografia confirmou a presença da bateria e a necessidade de uma intervenção cirúrgica imediata. “A retirada da bateria precisa ser feita em no máximo duas horas após a ingestão, pois a bateria rompe e libera íons alcalinos, causando danos graves. A criança apresentava várias lesões na mucosa do esôfago, mas felizmente não havia perfuração. Agora, será realizada uma tomografia para avaliar o risco de perfuração”, detalhou o médico.

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Após a cirurgia, a criança se encontra estável e será transferida para Rio Branco, onde receberá acompanhamento de um cirurgião pediátrico.

O caso serve como um alerta crucial para os pais e responsáveis. O Dr. Holanda reforça a importância de manter objetos pequenos, especialmente aqueles que contêm baterias, fora do alcance de crianças. “É fundamental a atenção redobrada com os brinquedos e objetos que as crianças manuseiam. Em caso de suspeita de ingestão de bateria, a criança deve ser levada ao centro de saúde mais próximo com a maior rapidez possível, principalmente se apresentar dificuldade para respirar”, alertou o médico.

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