GERAL
Bolsa Família 2024 já tem valores e critérios de inscrição anunciados
Está garantido para o próximo ano o pagamento do Bolsa Família 2024. O programa que teve início em 2003 e se mantem como o principal destaque social da equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve ser pago nos próximos doze meses. A forma de conseguir sua vaga e os valores já foram anunciados.
O Bolsa Família 2024 deve ser mantido como uma forma de proteção e assistência social concedida a quem vive na linha da pobreza. Um dos grandes pilares do programa é transferir renda direta a quem não tem condições de se manter sozinho. Logo, serve como um complemento no orçamento familiar.
Muitas pessoas, porém, não usam o programa como um complemento, mas sim como a principal fonte de renda da família. Hoje já são 21,18 milhões de lares recebendo a ajuda do governo todos os meses. O número era ainda maior em dezembro de 2022, quando 21,6 milhões de famílias recebiam o Auxílio Brasil.
O auxílio foi criado nos últimos dois anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), e serviu principalmente como um marco político do governo anterior, criado para se desvincular da era petista. Na sua criação foi reajustado o critério mínimo de renda para participar do programa, e aumentado o valor de pagamento.
No entanto, também foram descobertas fraudes no acesso ao benefício, o que forçou um pente-fino mais criterioso em 2023 e que deve ser mantido no Bolsa Família 2024. De março a novembro deste ano pelo menos 8,32 milhões de famílias tiveram seu benefício bloqueado por suspeita de irregularidade.
Quem pode se inscrever no Bolsa Família 2024?
As chances do poder público manter o critério de inscrição e entrada no Bolsa Família 2024 com os mesmos pontos de 2023, são muito grandes. Afrouxar essa questão seria uma maneira de permitir que novas famílias passassem a ser beneficiadas, o que aumentaria os gastos com o programa.
Por isso, para ser um dos contemplados pelo Bolsa Família em 2024 é preciso preencher aos requisitos como:
- Estar inscrito no Cadastro Único, com dados atualizados;
- Ter renda familiar de no máximo R$ 218 por pessoa da família.
Caso já dentro do programa a renda da família aumentar para até meio salário mínimo por pessoa, eles entram na regra de proteção. Por meio dela é possível se manter no programa por mais dois anos, mas recebendo metade da quantia que estava habituado.
Não entram no cálculo de renda familiar os benefícios sociais pagos pelo governo federal, estadual ou municipal, inclusive o BPC (Benefício de Prestação Continuada).