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BR-319: Oito dias de fila e um rio que seca a esperança dos caminhoneiros

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A BR-319, a estrada que promete conectar o Amazonas ao restante do país, se transforma em um pesadelo para os caminhoneiros que transportam produtos entre Manaus e Porto Velho. A baixa dos rios, um fenômeno natural que se intensifica durante a época seca, está criando filas intermináveis na rodovia, com motoristas esperando até oito dias para atravessar o Igapó-Açu em uma balsa.

O ponto crítico fica no quilômetro 260, onde a travessia fluvial se torna o gargalo da BR-319. A única balsa que opera no local, com capacidade limitada, está sobrecarregada, formando filas de caminhões que se estendem por quilômetros. A situação é agravada pela cobrança de taxas para a travessia, o que aumenta o custo do transporte e impacta diretamente no bolso dos caminhoneiros.

A espera de dias para atravessar o rio, além de frustrante, impacta diretamente na logística de transporte, atrasando entregas e gerando prejuízo para empresas e consumidores. A falta de infraestrutura adequada, como a ausência de outras balsas ou pontes, agrava o problema e coloca em evidência a necessidade urgente de investimentos na BR-319.

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O cenário atual da BR-319 é um retrato da fragilidade da infraestrutura no Amazonas e da dificuldade de escoar a produção da região. Enquanto o rio baixa e a balsa luta para atender à demanda, a esperança dos caminhoneiros se esvai junto com o nível das águas. A falta de soluções eficazes para o problema coloca em risco a economia do Amazonas e a vida dos trabalhadores que dependem da rodovia para sobreviver.

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