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GERAL

Brasil registra mais de mil casos de Mpox em 2024, mas sem mortes

Publicado em

O Brasil contabilizou 1.015 casos confirmados ou prováveis de Mpox até o dia 7 de setembro de 2024, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar do aumento em relação a 2023, não houve registro de mortes pela doença.

Os números, que se referem a notificações por unidade federativa de residência, mostram que o Sudeste lidera com 821 casos (80,9% do total), seguido pelo Rio de Janeiro (224 casos, 22,1%) e São Paulo (533 casos, 52,5% do total). A doença ainda não foi registrada no Amapá e no Piauí.

Prevenção e Diagnóstico

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O infectologista Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp, atribui a queda nos números de casos de 2022 para 2023 à disseminação de informações sobre prevenção e diagnóstico entre as populações mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens, gays, travestis e mulheres trans.

“A mensagem sobre prevenção e busca de diagnóstico foi assertiva nesse grupo. O alerta e o aumento da percepção de risco nas populações mais vulneráveis fizeram com que a transmissão caísse bastante”, afirma o especialista.

Vigilância Global

O aumento de casos em 2024 pode estar relacionado à declaração da Mpox como emergência de saúde pública global pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em agosto de 2022, o que intensificou a vigilância global e o rastreamento de casos.

“Podemos dizer que, hoje em dia, o mundo como um todo está muito mais preparado para rastreio e identificação de casos. Até agora, só teve dois casos do clado 1b fora da África. O alerta funcionou”, diz Alexandre Naime Barbosa.

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