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GERAL

Busca por combustível no Acre se agrava com continuidade da crise no Peru

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Peruanos continuam lotando o único posto de combustíveis de Assis Brasil, na fronteira do Acre com o país andino. De acordo com o prefeito Jerry Correia, as pessoas estão chegando de lugares cada vez mais distantes, até mesmo de Cusco.

De acordo com Correia, a grande preocupação nesse momento é com a possibilidade de desabastecimento e com a segurança das pessoas, uma vez que está acontecendo muita venda clandestina do combustível vendido no posto de Assis Brasil.

“Desde quando a situação começou a se agravar nós estamos conversando com o secretário de Segurança Pública. Diariamente tenho dado conta da nossa preocupação com essa situação na cidade. De acordo com as autoridades, não há previsão legal para proibir essa venda do combustível para peruanos”, afirmou.

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Na manhã deste sábado, 4, já houve falta temporária de gasolina na cidade. Segundo o prefeito, a maior parte dos peruanos busca por gasolina que é colocada em grandes galões e que a dona do posto tem se esforçado para faltar o produto.
“Quade todos os dias falta gasolina, mas a proprietária do único posto da cidade tem reposto o produto em algumas horas. Uma carreta com 60 mil litros é consumida em poucas horas”, diz Correia.

O prefeito também informou que uma equipe da Polícia Rodoviária Feraral está se deslocando para Assis Brasil para monitorar a situação. Uma equipe do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) também está indo para a cidade, segundo o gestor.

“A população está revoltada, pois tem faltado combustível, o que gera espera pela reposição dos estoques. Hoje eu digo de certeza que esse é o posto de combustíveis mais movimentado do estado. É uma loucura”, ressaltou.

A situação em Assis Brasil é motivada pela crise política que ocorre no Peru desde o ano passado depois que o Congresso derrubou o presidente Pedro Castillo, no dia 7 de dezembro.

Castillo foi preso e condenado a uma pena inicial de 18 meses pela tentativa de um autogolpe ao dissolver o Congresso. Em seu lugar, assumiu a vice-presidente, Dina Boluarte.

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