GERAL
CARTEIRA ASSINADA ESTÁ RETIRANDO BENEFICIÁRIOS NA REVISÃO DO BOLSA FAMÍLIA?
A equipe do presidente Lula (PT) está realizando grandes mudanças no principal programa de assistência social do governo federal, o Bolsa Família. Um dos pontos mais importantes diz respeito a mudança no repasse do benefício.
O novo governo pretende conceder benefícios adicionais para famílias maiores. Durante o governo Bolsonaro, com a vigência do Auxílio Brasil, o repasse da quantia não considerava a quantidade de pessoas integrantes da família para definir o valor depositado.
Assim, famílias com apenas uma pessoa, chamadas unipessoais, e famílias com várias crianças e integrantes recebiam o mesmo valor. Aparentemente essa situação gerou uma separação entre as famílias durante o cadastramento no CadÚnico.
O governo observou um grande aumento de famílias registradas como unipessoais que estão recebendo os repasses do programa atualmente. Por isso, beneficiários que moram sozinhos são o maior alvo da revisão cadastral do Bolsa Família. Esse grupo já chega a 5 milhões entre os beneficiários do programa.
Novo Bolsa Família terá exclusão de beneficiários com carteira assinada?
Tanto para ter acesso ao benefício quanto para permanecer recebendo o repasse de, no mínimo, R$ 600 mensais pelo Bolsa Família os cadastrados devem apresentar os requisitos de renda que já estavam válidos durante o Auxílio Brasil.
Nesse ponto a equipe de Lula não fez alterações. Assim, mesmo que um integrante da família tenha conseguido um emprego com carteira assinada, se a renda mensal por pessoa não ultrapassar o valor máximo a família não será prejudicada na revisão.
O programa social atende famílias em situação de extrema pobreza e pobreza com renda familiar máxima por pessoa de R$ 210,00.
Contudo, para permanecer no novo Bolsa Família será necessário observar algumas regras que não estavam sendo cobradas durante o Auxílio Brasil. Elas serão anunciadas para manutenção da saúde e da educação dos beneficiários, como frequência escolar e vacinação em dia.