GERAL
Com medições semelhantes a de 2016, Defesa Civil teme por seca grave no Acre
O Rio Acre marcou 3,94 metros na manhã desta segunda-feira, 6. Um aumento de pouco mais de 1 metro se comparado a leitura do último sábado, 5, quando o manancial marcou 2,92 metros.
O coordenador Municipal da Defesa Civil de Rio Branco, o tenente-coronel Cláudio Falcão, explica que a subida repentina se deu por chuvas que ocorreram na quinta-feira, 2, na região de Assis Brasil (AC) e no Peru.
“No dia 2 de junho, nós tivemos um aumento, em Assis Brasil, de 3 metros e meio, e essa água passou pelo município de Brasiléia, depois Xapuri, ontem estava em Capixaba e hoje em Rio Branco. Esse é o real motivo e não por chuvas que aconteceram aqui”, explica Falcão.
Ainda segundo o coordenador, mesmo com esse aumento, a tendência é que o Rio decresça, já estamos com a segunda pior marca deste 2015, nesta mesma data, perdendo, apenas, para 2016. Falcão diz, inclusive, que a marca de hoje é um ponto fora da curva se comparado ao histórico de dias anteriores e pontua que as medições de 2022 estão parecidas com as de 2016, ano que ocorreu a seca histórica.
“Nas outras marcas estávamos acima do que temos agora. É uma situação para ficarmos atentos, por todas as consequências que a seca traz. E passamos por esse fim de semana com um frio que faz com que dissipe nuvens e que a imunidade relativa do ar caia, e com isso a ausência de chuvas fica mais acentuável. E se preparar para a seca que atravessamos todos os anos. A grande questão é se será mais grave ou menos grave do que já foi no ano passado e em outras datas”, finaliza.