GERAL
Com mercado à espera do Copom, Ibovespa abre com volatilidade
O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, abriu o pregão desta segunda-feira (19/6) com forte volatilidade, com os investidores na expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que definirá a taxa básica de juros.
Às 10h20, após alternar altas e baixas, o índice oscilava negativamente 0,05%, aos 118.693,94pontos.
Na sexta-feira (16/6), último pregão da semana passada, o Ibovespa fechou em baixa de 0,39%, aos 118,7 mil pontos.
Com o resulado, o índice acumula ganhos de 9,62% no mês e de 8,22% no ano.
As atenções do mercado financeiro nesta semana estão voltadas para a reunião do Copom, que começa na terça-feira (20/6). O anúncio da taxa básica de juros (Selic) será feito no início da noite de quarta-feira (21/6).
Segundo a maioria dos analistas do mercado, o Copom ainda deve manter a Selic no patamar atual de 13,75% ao ano, mas provavelmente indicará, no comunicado que acompanha a decisão, a possibilidade de iniciar a queda dos juros a partir da próxima reunião, em agosto.
Dólar
O dólar, por sua vez, mantém a trajetória de baixa desde o início da sessão desta segunda.
Às 10h15, a moeda americana recuava 0,55% e era negociada a R$ 4,793.
Na última sessão, na sexta-feira (16/6), o dólar subiu 0,34%, a R$ 4,81, depois de cinco quedas consecutivas. A moeda acumula perdas de 5,02% em junho e de 8,7% em 2023.
Relatório Focus
Nesta manhã, o Relatório Focus, do BC, projetou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,12% – a projeção da semana passada era de 5,42%. Foi a quinta redução consecutiva.
Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,14%, acima da projeção da semana anterior (1,84%). Foi a sexta alta consecutiva.
Em relação à taxa básica de juros da economia, o mercado financeiro reduziu a estimativa para o fim de 2023, de 12,5% para 12,25% ao ano, depois de oito semanas de estabilidade. Para 2024, a projeção caiu de 10% para 9,5% ao ano.
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